26 de setembro de 2022
Uma história original de Ramon Rocha & Lucas Poeys.
Sinopse: O Rei Abud é conhecido pela sua fama de ser um nobre que adora curtir a vida sem se importar com que os demais pensam. Considerado um Mago Dobrador do Ar, ele administra um dos reinos da dimensão do Desconhecido conhecido como "Ventana". Conhecido por ser um Rei muito rigoroso, sempre tenta resolver os problemas locais baseado em uma supervisão rígida dos problemas ali presentes, bem como o uso de intervenções rápidas com o mínimo de esforço possível. O nosso futuro Rei Cego pertence a Família Real de Ventura, e vive de picuinhas com os seus irmãos e irmãs. Além disso, ele terá uma forte revelação por parte da Bruxa das Dimensões com quem mantém um forte laço afetivo, a despeito de algo que irá mudar a sua vida e torná-lo alguém bem diferente do que ele jamais sonhou em ser. A vida desta majestade tomará caminhos bem conturbados para assim se fazer cumprir o seu objetivo de vida para com o universo. Sua cegueira estará ligada à diversos tipos de significados existenciais. Sua vida irá mudar conforme a ordem dos acontecimentos desta webnovela. Por isso não percam um só capítulo desta magnânime obra de arte! 🤴🏻😎🥳🧐🤓💯
CAPÍTULO 2: O CASTELO DE VENTANA
Cena 1/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Suíte Real/ Sonho do Rei Abud/ Madrugada
Narrador: O Rei Abud estava deitado em sua grande cama de casal sozinho. Eram 2 horas da madrugada e o rapaz estava tendo um sonho bem estranho. Ele estava caindo do céu em um lugar bem diferente de seu mundo.
Rei Abud: Estou caindo... AAAAAAAAHHHHH! ALGUÉM ME TIRA DAQUI! TOC TOC ? HANS ? MENTA ? AMIGOS ? O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI ?!
Voz Misteriosa: O seu destino... o seu destino está muito claro, Rei Cego... seu caminho de provações ainda não terminou... você ainda terá muitos desafios para superar!
Rei Abud: DE ONDE VEM ESSA VOZ ? ALIÁS... ELA É MUITO FAMILIAR... O TIMBRE DELA SÓ PODE SER...
Voz Misteriosa: Rei Cego hahaha... esta é a alcunha pela qual muitos te apelidam no presente, por seres indiferente a vida difícil do teu povo... e no futuro, por... por... por...
Rei Abud: Eu já ouvi alguns plebeus me chamando por esta alcunha e eu proíbi a qualquer um, que me dirigisse por este apelido idiota, ou sofreriam as consequências... Arrrrgggghhhh!!!
Voz Misteriosa: Tu terás uma queda sofrida do seu trono, Rei Abud... deves te preparar pelo novo desafio que está porvir. Um novo caminho de espinhos chegará para Vossa Realeza. Mas certamente, a tua bravura, te fará superar mais este desafio....
Rei Abud: Sua voz... CLARO!... SÓ PODES SER TU, SENHOR KOSMO... ÉS TU DE VERDADE... SUPREMO MENTOR ?
Voz Misteriosa: Quem sabe... posso ser ele... posso ser sua consciência... ou quiçá uma entidade ocultista... o fato é que tu nunca deves esquecer da tua missão, na sua existência. Ela ainda existe, e você ainda não a concluiu completamente... Seu caminho será tortuoso, MAS LEMBRE-SE: TU NÃO DEVES DESISTIR JAMAIS!!!
Rei Abud: ESPERAAAA!!!!!
Narrador: O Rei, de repente, cai numa mata fechada, e então a parte posterior de sua cabeça bate num tronco de árvore e ele cai no chão desacordado. Algum tempo se passa... e o rapaz desperta confuso, ao lado de uma moça com voz e silhueta muito bonitas. No entanto, o nobre não consegue identificar quem é, o suserano avisa:
Rei Abud: Onde estou? Quem sou eu ? Minha visão está escurecendo... quem é você, senhorita bonita ?
Senhorita: Hey! Hey! Está tudo bem contigo, Jovem ? Por favor! Recobre sua consciência... Hey moço!?
Rei Abud: Senhorita, onde estou ? Diga-me ? Senhorita ?
Senhorita: Moço bonito! Acorde por favor!
Rei Abud: Drogaaa! Por favor! ALGUÉM ME AJUDAAAA!!!
Narrador: O Rei Abud acorda impulsivamente daquele sonho pesado gritando por ajuda!
Rei Abud: ALGUÉEEEM ME AJUDAAAA!!!
(Assustado e Ofegante)
Cena 2/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Banheiro Real/Manhã
Depois de ter aquele pesadelo horrível, o Rei se dirige até o seu toalete. Alguns minutos depois, dentro do banheiro real, Abud estava em sua banheira refrescando-se em um banho holístico com essências florais e muita espuma. Minutos depois... Toc Toc chega até o recinto.
Rei Abud: Coisa boaa... tomar um banho bem refrescante de manhã cedinho e esquecer todos os meus problemas diários. Isso que é gozar de uma boa vida de REI!
Toc Toc: Permissão para entrar, Vossa Majestade ?
Rei Abud: Ai... Toc Toc... permissão concedida... entra logo aí e me diga o que tu tens de falatório para me vomitares hoje ? E por favor... sem pó de fada neste recinto!
Toc Toc: Obrigado pela compreensão, meu Rei! Apenas vim me desculpar pelo vacilo que dei ontem na nave central... cabeça ôca a minha de ter espalhado o meu pózinho proximo de Vossa Realeza.
Rei Abud: Perdão aceito! Mas dá próxima vez eu hei de te castigar com uma punição bem mais dura.
Toc Toc: Nossa! Mas que punição mais dura seria essa, Vossa Senhoria ?!
Rei Abud: Bem... da última vez eu te deixei a pão e água numa gaiola de fadas dentro do calabouço do Castelo. Desta vez eu posso, aumentar sua penitência... te deixar preso neste lugar, com a mesma dieta e com suas asinhas retiradas de seu corpo. Ou seja, eu arranco suas asas para fora, seu fadinho travesso!
Toc Toc: OH NÃO MESTREEE! FAÇA TUDO, MENOS ARRANCAR AS MINHAS ASINHAS... ELAS LEVAM 2 SEMANAS EM MÉDIA PARA CRESCER DE NOVO... E NÃO AGUENTARIA FICAR MUITO TEMPO SEM PODER VOAR PELO MUNDO AFORA!
Rei Abud: Então eu acho bom tu parares com as tuas travessuras comigo e por dentro deste castelo, seu gnominho aloprado! Hehehe! 😈💀😏
Toc Toc: REI ABUD! EU NÃO SOU UM GNOMINHO ALOPRADO! SOU UM FADO SENSATO! 😠🤬😤😡😢
Rei Abud: Cof! Cof! Hora de resolver as pendências do dia lá na Nave Central do Castelo. Vou me apressar, para não perder o bonde! Vais ficar aí, seu bebê chorão ?!👿
Toc Toc: Espere! Vossa Realeza! Eu vou lhe acompanhar!!! 😱😲😳🤯😵😶
Rei Abud: Vamos Rápido, criatura! Não temos tempo a perder!!! 🧐👿😒😤😠
O rei e a sua criatura mágica terminam de se arrumar e vão em direção à Nave Central do Castelo. Local onde fica o Trono Real. Haviam algumas pendências para serem resolvidas por parte do Rei.
Cena 3/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Nave Central/Manhã
Na nave Central do Castelo, podemos encontrar o Cavaleiro Real e Conde Hans manuseando algumas cartas para o seu primo Abud. Depois de ter tomado seu café-da-manhã real, Abud senta-se em seu trono, acompanhado de Toc Toc que estava sob seu ombro direito. Os 3 iniciam uma conversa:
Rei Abud: Vamos ver... Hoje é dia de vosso Rei fazer a apreciação de todas as correspondências que estão acumuladas da semana. Por Favor! Primo Hans, leia em voz alta todas as cartas que chegaram até mim... preciso me certificar de todas elas!
Hans: Afirmativo, Vossa Realeza!
Toc Toc: Essas cartas reais são uma dor de cabeça para Vossa Senhoria, se fosse eu... tocaria fogo em todas elas!
Rei Abud: SILÊNCIO! SEU DUENDE FALADOR! ... Ufff! Hans, por favor! Prossiga com a leitura!
Hans: SIM SENHOR! Aqui temos uma encomenda do Palácio de Ventura... da sua irmã Shiva... ao que parece ela quer rever o preço das plumas exportadas daqui de nosso Reino para o reino dela. A Rainha Shiva deseja que o senhor abaixe o preço desses exportados em 50%...
Rei Abud: A minha irmã Shiva, desde que assumiu o trono de Ventura, se tornara uma mulher frígida, intragável e arrogante. Quem ela pensa que é para me cobrar alguma coisa ? Não vou baixar o preço dos importados coisa nenhuma! Ela que vá pro inferno com as suas birras de criancinha mimada!
Toc Toc: Mestre Abud! Isso é jeito de falar da sua irmã ? A Rainha Shiva é tão popular por todo o Desconhecido, uma Líder Nata, uma Rainha de Peso!
Rei Abud: Só se for a Rainha do Peso Morto né, gnominho servo! Me poupe... Eu sou a melhor figura Real dentre todo o Desconhecido. Isso SIM!!!
Hans: Então o Senhor não deseja abaixar o preço das plumas, Vossa Majestade ?
Rei Abud: EM HIPÓTESE NENHUMA!
Hans: Então, durante a tarde, eu irei redigir uma nova carta negando os anseios da Rainha Shiva.
Toc Toc: O Mestre não deita para ninguém mesmo... nem da família... hehehe!
Rei Abud: Eu não me vendo por pouco, Toc Toc... PRÓXIMA CARTA!
Hans: A próxima carta vem do Reino de Hakurei... do primo Cadú... aqui ele avisa que o Rio que faz divisa entre o Reino dele e o Reino de Ventura... fora invadido por tropas reais de vossa irmã Shiva. O Rei Cadú está apenas lhe alertando sobre a agressividade da Rainha Venturiana, caso ela tente algo contra nós, Primo!
Rei Abud: Oh Cadú... sempre o mesmo relaxado de sempre... e pensar que eu, ele e o César fomos alunos do Mestre Hakurei... amigo de nosso Pai, o Grande Mestre. Se a insuportável da minha irmã fez isto... certamente foi por descuido da parte dele. Eu sempre puxava a orelha desse menino maluquinho, por ele ser tão desligado de tudo... um completo vagabundo real!
Hans: Aqui diz que ele fora até Ventura para resolver o problema... hum... acho que do jeito que ele é maluco... é capaz dele criar um problema ainda maior com a vossa irmã.
Rei Abud: O Cadú é quem sabe né... se a surtada da minha irmã não tentar matar ele... talvez o meu maninho seja capaz de lidar sozinho com essa questão! Bem... carta lida e certificada, vamos para a próxima!!!
Mordomo Menta: Licença Senhor Abud! Trouxe uns biscoitinhos de aveia e suco de laranja preparados com muito carinho pela cozinha real, prove-os! Estão uma delícia!
Rei Abud: Acho que podemos dar um intervalinho aqui nas correspondências... Coloque a bandeja aqui, e Toc Toc... prove 3 biscoitinhos desses e me diga se há algo de errado ?!
Toc Toc: Sim Senhor! HUUM! CROC! CROC! CROC! HUUUUUMMM... ESTÃO UMA DELÍCIA MESTRE ABUD... NO PONTINHO DE SEREM DEGUSTADOS!
Rei Abud: Sendo assim... vamos nos servir!
Hans e Toc Toc: SIM, VOSSA REALEZA!
Narrador: O Rei Abud era muito desconfiado das pessoas de má-fé colocarem venenos ou bruxarias em sua comida. Por isso antes de se alimentar em qualquer hora dentro do Castelo e algumas vezes fora dele ou em lugares estranhos... ele solicitava que seu guia espiritual Toc Toc sempre degustasse tudo antes, caso não tivesse nada, ele comeria tranquilamente aquela comida. Se algo estivesse errado, ele jogava a comida no lixo e descobriria quem ou que teria armado contra a sua integridade. A pessoa responsável por tal ato imoral seria severamente penalizada e castigada por parte do próprio Rei!
Cena 4/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Cozinha Real/Manhã
Na Cozinha Real...
Cozinheiro Real: Pessoal! Vamos todos apressar o preparo do almoço real do Rei Abud.
Servos: Sim Senhor!!!
Alguns minutos depois de trabalho naquela cozinha, entra em cena o Mordomo Menta.
Mordomo Menta: Pelas Barbas dos Deuses... mas que reizinho mais irritante esse tal de Abud... afff! Não suporto ouví-lo nem a 100 milhas de distância!
Cozinheiro Real: Falaste comigo Menta ? Olha vou te dizer uma coisa cara... se você acha o Rei Abud enjoado, provavelmente, não suportaria o temperamento da Rainha Shiva. Nos tempos em que trabalhei no Castelo de Ventura, ela era super abusiva com os servos homens do castelo. Tinha vezes que o Príncipe Fábio ou o Príncipe Dyogo intercediam por nós, no entanto não conseguiam muita coisa perante a autoridade subversiva daquela mulher.
Mordomo Menta: A familia do nosso Rei não passa de um bando de malucos. Dizem que até o Grande Mestre era uma pessoa difícil de lidar!
Cozinheiro Real: Nunca vi cara a cara o Grande Mestre, entretanto, dizem que ele fazia filhos igual coelho no cio... quando via uma mulher bonita na frente, já dava um jeito de cortejá-la e levá-la pra cama sem o conhecimento da Rainha Serena. E dizem também que ele era super narcisista e que fez um pacto com uma bruxa poderosa, para ele e os seus filhos se manterem jovens por centenas de anos, por isso, apesar da idade avançada, os herdeiros do trono de Ventura estão sempre jovens e atléticos.
Mordomo Menta: Essa gente vive de pactos misteriosos com entidades afins para viver bem... desde os primórdios, o Desconhecido tem tido alguns de seus domínios sendo administrados por integrantes da Família Ventura ou parentes próximos. É inegável a força que o Grande Mestre tem sobre todo este lugar.
Cozinheiro Real: Você sabe que o Grande Mestre também recebe outras alcunhas tipo: Patriarca...Papa... Supremo Mestre... todavia algo que me intriga, é que ninguém até hoje descobriu qual o seu verdadeiro nome. Dizem que só a tal bruxa quem fez o pacto com ele sabe de tal informação. Seus servos mais anciãos, que conheciam o nome dele, morreram de velhice, precocemente ou de causas desconhecidas... Nem mesmo os seus próprios filhos sabem do seu nome. Talvez ele mantenha este e outros segredos trancados a 7 chaves com o intuito de resguardar e de manter sua nobreza real e a imagem de poderoso soberano perante todos os habitantes daqui do Desconhecido né... Enfim este é um dos muitos mistérios que assombram este mundo mágico.
Mordomo Menta: Verdade meu Jovem! São muitos mistérios ocultos envolvendo essa Família Ventura e o Desconhecido. Mistérios que vão além do nosso conhecimento e além da nossa competência. Bom pararmos por aqui... o Rei arrogante não permite fofocas envolvendo muito a história de sua família aqui dentro deste castelo e pelos corredores de seu Reino. Se nos pegarem falando sobre isso, é castigo na certa!
Cozinheiro Real: Entendido Senhor... vou retornar aos meus afazeres! Licença!
Mordomo Menta: Esse Rei sabe de muita coisa, mas tem alguém que adoraria saber de todas estas fofocas... por hora... devo me manter antenado a todos os acontecimentos daqui de dentro e depois saberei exatamente o que fazer ou como agir! (Falando baixo e para si)
O mordomo ajuda os servos na preparação do almoço real dentro daquela cozinha.
Cena 5/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Nave Central/Manhã
O Rei, Toc Toc e Hans terminam de fazer um lanche rápido. Uns minutos depois, os 3 voltam a focar na leitura das cartas reais.
Rei Abud: Muito bem rapazes... vamos voltar a ler as cartas! Onde paramos ?!
Hans: Íamos ler a Carta de Ventura do Sul, Vossa Majestade!
Rei Abud: Oh sim... e de quem é a sua autoria ?
Hans: Parece que é da Tia Adelaide... huuum... você sabe né! A Tia Adelaide sempre interessada em casar seus filhos com algum dos filhos do Grande Mestre!
Rei Abud: Sorte sua ser filho da Titia Feitiços, primo Hans... Eu não conseguiria me imaginar vivendo embaixo do mesmo teto que aquela megera. Diga-me, o que ela deseja agora ?
Hans: Parece que ela está querendo saber se o Senhor tem interesse em se casar com a filha dela. Seu nome é Holy... ela diz ser uma moça prendada e encantadora. Senhor Abud... se me permite lhe advertir... conheço bem a prima Holy... e ela ama se atirar para os seus irmãos. Sempre vem com aquela desculpinha "Ah! Você é o melhor priminho do mundo" . (tom irônico)
Rei Abud: Não sou muito próximo dos filhos da Tia Adelaide, mas já que tu me alertastes sobre esta nossa prima... então eu não hei de cortejá-la. Ainda mais por que eu estou a anos nesta vida de solteiro. E dela não hei de pretender sair tão cedo, primo Hans! Próxima Carta Real! HEHEHE!
Toc Toc: Todo cuidado é pouco, meu patrono soberano!!!
Hans: Perfeitamente Rei! A próxima carta é daquela mulher duende que é desafeta sua paz aqui no Desconhecido. Ela deseja que o Senhor tire um tempinho para que vocês se encontrem em algum lugar. A criatura quer lhe avisar algo... enfim essa duende maldita, conhecida por Merissa, é um ser muito perigoso.
Toc Toc: Essa Merissa nunca desistiu de pertubar a paz de Vossa Realeza, pior de tudo é que ela vive num lugar secreto e só aparece para nos arrumar confusão!
Rei Abud: Raios!!! Essa duende maldita é uma pedra no meio de meu caminho de ambições. Todo mês fica enviando essas cartinhas para atormentar o meu juízo. Hans, jogue esta porcaria no lixo... essa criatura já pertubou muito a minha paz no passado. Não quero contato com esta aberração do mal nunca mais em minha vida!
Hans: Perfeitamente Primo! (Hans amassa a carta de Merissa e a atira na lixeira mais próxima)
Rei Abud: Tem mais alguma carta para nós lermos ? Estou esgotado de tanto escutar baboseiras pro dia de hoje!
Hans: Por hoje é só, Vossa Alteza!
Menestrel Juca: Espere um instante, Vossa Majestade! Guardo comigo mais 2 cartas que acabam de chegar neste palácio. São de seus irmãos: o Príncipe Diamante e o Rei Simon!
Hans: Menestrel Juca... ainda bem que tu aparecestes... minha voz está meio calejada. Você poderia me auxiliar na leitura dessas 2 novas cartas!
Menestrel Juca: Sem problemas, Senhor Hans!
Rei Abud: Mais essa agora! Os meus irmãos de muito, muito, muito distante daqui, agora também vieram para atazanar o meu juízo... EU MEREÇO! ARGGGHHH! 🤬
Com a chegada do menestrel Juca e tendo de posse consigo, as cartas dos seus outros 2 irmãos, o Rei Abud termina ficando bem estressado e zangado com toda aquela situação. Ele tomou mais alguns goles de água para tentar se acalmar depois deste fato repentino. O Mordomo Menta os observara de longe.
Cena 6/Desconhecido/Reino de Ventana/Feira dos Ventos/Barracas/Tarde
Na Feira dos Ventos, o clima era de paz e harmonia, todas as pessoas humildes daquele lugar estavam felizes pela alta na safra de produtos alimentícios dentro de Ventana. A alegria não durou muito até que um homem estranho aparecesse por lá e roubasse uma das mercadorias locais de um verdureiro dali daquele lugar.
Verdureiro: Hoje é Dia de promoção! Temos as verduras mais fresquinhas de toda a Ventana aqui em minha humilde feira! Por favor, venham até aqui!
Estranho: Quanto custa a unidade destas cenouras ?
Verdureiro: Custa 10 pesos... e estão fresquinhas, moço! Você quer levar ?
Estranho: Embale em um saco de pano... vou arrumar o dinheiro aqui. Quero 2 cenouras grandes!
Verdureiro: Muito bem moço... com o saco de pano mais as 2 cenouras fica por 25 pesos.
Estranho: Sorte a nossa que o peso é uma moeda válida para todo o Desconhecido. Assim, todo mundo faz o seu comércio de igual para igual. Quando não tem dinheiro, pode-se recorrer ao escambo!
Verdureiro: Certamente Senhor... essa moeda aqui é universal e dela dependemos para poder adquirir bens de consumo dentro e fora do Reino de Ventana também. Pronto! Seu Pedido já está finalizado!
Estranho: Muito bem... aqui está o seu dinheiro. Agora vou me retirar... tenho coisas para fazer em casa. Estou apressado! (Bate em retirada, super apressado)
Verdureiro: Espera moço! Você me deu 30 pesos... falta dar o seu troco... ESPERA UM INSTANTE, essas moedas não são pesos verdadeiros! É dinheiro falso! Merda! EU FUI ROUBADO!
Estranho: Droga! O verdureiro percebeu o meu roubo! Tenho de vazar desta feira!
Verdureiro: HEI! VOLTA AQUI! EU QUERO MINHA MERCADORIA DE VOLTA! PEGAA LADRÃOO! PEGA LADRÃO, COMPANHEIROS!
Estranho: Agora Ferrou! Eu preciso sumir daqui imediatamente! ( Correndo assustado)
Corta para a próxima cena...
Cena 7/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Nave Central/ Tarde
O Menestrel Juca inicia a leitura das duas últimas cartas, as quais faltavam ser contempladas pela Realeza de Ventana.
Menestrel Juca: Permissão para iniciar a leitura de suas cartas, Vossa Realeza!
Rei Abud: Permissão Concedida, Menestrel... podes começar a leitura destes documentos reais.
Menestrel Juca: Bem... a primeira carta pertence ao seu irmão, Rei Simon... Aqui ele diz que necessita dialogar com Vossa Realeza sobre assuntos importantes. Assuntos estes que não podem ser mencionados em uma carta. Ele deseja saber o dia em que o Senhor estará livre para recebê-lo aqui, certamente está esperando uma resposta sua, meu Soberano!
Rei Abud: Droga! Não gosto muito de me envolver em assuntos relacionados com o meu irmão Simon. Ele sempre foi super antipático comigo e com os meus outros maninhos. O que será que esse maluco quer com a minha pessoa ? (Pensativo)
Toc Toc: Mestre Abud, este aí realmente eu não conheço e nem o Senhor nunca falou dele para mim... quem é esse Simon?
Rei Abud: Isso não é da sua conta, seu gnomo de jardim... mas... mas no caso de ele aparecer por aqui... É melhor deixá-los avisados sobre o seu temperamento.
Hans: Temperamento ? Como assim, Primo ? ... Eu também nunca vi este primo circulando aqui em Terras do Desconhecido, sabe!
Rei Abud: O Simon na verdade é o meu meio-irmão... Ele é filho do Grande Mestre, meu papai, com uma elfa qualquer do seu planeta natal. O caso é que o papai foi meio que ausente na criação dele e isso até, de certa forma, colaborou para o meu irmão ter um ranço de mim e dos nossos demais maninhos... quando éramos adolescentes, ele acertou a cabeça do meu irmão sumido, o Apocalipse, com uma pedra de gelo, que o próprio fizera com a sua dominação de água. Foi horrível, o Apocalipse ficou dias com dores fortes de cabeça e o papai deixou o Simon preso uns 7 dias a pão e água dentro do calabouço do Palácio de Ventura!
Toc Toc: Agora eu entendo de onde vem esse castigo tenebroso de pão e água, Vossa Majestade!
Hans: Ah Toc Toc! Não é hora de ironias... poxa! Jamais imaginei que o primo tivesse um irmão tão problemático.
Rei Abud: O Simon sempre respeitou as minhas irmãs Shiva, Hana e Carolina... no entanto, ele sempre perseguia os irmãos homens. Isso era coisa mal resolvida da cabeça dele.
Toc Toc: Que baita disse-me-disse ein, meu soberano dos soberanos!
Rei Abud: Não é hora de deboches, sua anta! Oh céus! ... e pensar que teve uma vez, que esse doido quase tentou me enforcar lá no Palácio De Ventura. Foi nos meus tempos de juventude, no qual eu ainda morava lá. Se não fosse o Pai e o meu irmão Samuel, pra me ajudarem a sair daquele enforcamento, nem sei se estaria vivo para vos contar esta história!
Hans: Eita Primão, que loucura né!
Rei Abud: Loucura é o adjetivo, que dou pro meu irmãozinho Simon. Melhor mantê-lo sempre fora do nosso alcance, rapazes!
Hans & Toc Toc: Sim, Vossa Majestade!
Rei Abud: Não respondam esta carta, apenas deixe-na juntas das demais... é sempre bom não mexer num vespeiro instável!
Menestrel Juca: Perfeitamente, Vossa Senhoria!
Rei Abud: Prossiga com a leitura da próxima carta, caro Juca!
Menestrel Juca: Sim Senhor, Rei Abud! A próxima carta pertence ao seu irmão, o Príncipe Diamante. Aqui diz que ele deseja marcar um jantar com Vossa Realeza num lugar bem distante conhecido como "Planeta Relógio". Ele diz aqui que o Senhor sabe como chegar lá, pois já esteve no lugar uma vez!
Hans: Esse tal de Diamante, eu também não o conheço... de onde é essa criatura, primo ? Mais outro filho do Patriarca espalhado pelo nosso Universo ?!
Rei Abud: Hahaha! Primo! Tu conheces sim o Príncipe Diamante... bem... talvez tu o conheça por uma outra alcunha... te lembras do meu irmão Dimas ? Então! O Diamante é o Príncipe Dimas!
Hans: Então o tal Diamante é o próprio Dimas... caramba! Mas por que o primo resolveu usar outro nome ?
Rei Abud: O Dimas sempre odiou seu próprio nome. Os meus outros irmãos e até membros da família faziam muita chacota dele. Só que desde criança, o Dimas era muito invejado. Pois foi o único da familia Ventura a conseguir até agora, dominar bem 3 elementos: Água, Luz e Trevas. Mas tu bem sabe que ele só ficou conosco aqui no Desconhecido até os seus 15 anos. Depois o papai mandou ele pra esse planeta misterioso. Enfim, o pai também devia ter seus segredos ocultos para tomar tal decisão. Não o julgo!
Hans: Eu lembro que o Dimas sempre foi bem reservado... mas ele tinha algumas rixas com a prima Shiva também né ?
Rei Abud: Dois Arrogantes disputando pelo Poder deste lugar, uma briguinha de ratos pelo queijo... realmente não tinha como não terminar em rixa.
Toc Toc: A sua família é super complicada, meu soberano. Mas certamente, o SENHOR é o MELHOR dentre todos ELES!
O Rei ignorando o elogio de Toc Toc, avisa:
Rei Abud: Menestrel, por favor! Faça uma carta em meu nome e em seguida deixe-na aqui na mesinha ao lado do trono. Vou enviar esta carta por meio de um feitiço localizador. Toc Toc, você pode usar a sua varinha de pondão para executar o feitiço e mandar tal carta para o meu irmão né ? Eu e você já fomos até lá uma vez ano passado, para pegarmos uma poção mágica que converte terra em diamante original.
Toc Toc: Tranquilo, Mestre Abud, a carta chegará o mais breve possível nas mãos de seu irmão.
Menestrel Juca: Providenciarei a carta- resposta, Vossa Majestade!
Rei Abud: O cozinheiro real me acenou de longe, o almoço já está sendo servido. Vamos rápido antes que esfrie!
Toc Toc, Menestrel Juca e Hans: SIM SENHOR!
Os 3 rapazes se dirigem para a mesa do almoço.
Cena 8/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Roseiral/Tarde
O Mordomo Menta se encontrava regando algumas rosas vermelhas e brancas. Quando de repente a governanta do castelo aparece para conversar com o moço.
Governanta: Parece que alguém lembrou de regar as rosas hoje a tarde... este roseiral, realmente, é um dos mais belos dentre todos os lugares desta imensidão de mundo.
Mordomo Menta: As rosas são realmente lindas, só que infelizmente não refletem a honra do Suserano, quem gere este lugar.
Governanta: Você ainda com as suas ideias bobas a despeito do nosso Rei... escuta aqui Menta, se Vossa Majestade descobre que você fala mal dele por trás direto, nem sei o que ele tramaria contra a sua pessoa.
Mordomo Menta: Aquele idiota nem tem perfil pra ser Rei... ah me poupe, Governanta Licia! Tenho mais o que fazer!
Governanta Licia: Muito Bem, Menta! Vou te deixar em paz... eu só vim mesmo pra te avisar de que o almoço já está sendo servido.
Mordomo Menta: Nem sei se estou com fome... o miasma desse lugar me enoja. Se bater a fome, eu como algo depois, querida!
Governanta Licia: Bem... então que assim seja, vou me retirar... tenho afazeres para fazer. Tchau!
Mordomo Memta: Tchauzinho querida! E cuidado para não ser comida viva pelo Rei Faminto hehehe...
Governanta Licia: Palhaço! 😠😤🥱😡🤬
A governanta se retira do roseiral e vai em direção ao Castelo de Ventana.
Cena 9/Desconhecido/Reino de Ventana/Feira dos Ventos/ Barracas/Tarde
O homem misterioso o qual roubou o verdureiro, continuava a fugir da multidão que não saía de sua cola.
Verdureiro: GUARDAS REAIS! PEGUEM ESSE LADRÃO DE MERCADORIAS! (Correndo)
Estranho: Preciso fugir rápido dessa feira!
(Correndo)
Verdureiro: Pega Ladrão!!!
Estranho: Mas que Droga!!!
O homem estranho esbarra em 2 guardas reais, os mesmos cercam-no, com as suas espadas e dizem para ele jogar o saco de cenouras no chão. O homem assim o faz e em seguida se lamenta.
Estranho: Por Favor! Senhores... não me matem! Eu só fiz este ato imoral, por uma causa nobre. Não me façam mal!
Guarda-Real 1: Seu covarde! Vais te arrepender de teres roubado a mercadoria deste cidadão de bem!
Guarda-Real 2: Vamos levá-lo até o Rei Abud e o Conde Hans... eles saberão exatamente o que fazer com este meliante.
Verdureiro: UFA!!! Cheguei a tempo... este homem infeliz me enganou comprando as minhas mercadorias com moedas falsas. Eu exijo uma punição para este carcamano!
Guarda-Real 1: Não é você quem deve exigir algo por aqui, comerciante!
Guarda-Real 2: Exatamente! Quem vai decidir o destino deste ladrão será o nosso supremo soberano, o Rei Abud! Você vem conosco seu ladrãozinho de galinhas. E tu, comerciante de verduras, também deverás vir... serás o acusador, certo ?!
Verdureiro: Certamente rapazes... deixei o meu filho e a minha esposa cuidando da minha barraca aqui na Feira dos Ventos. Agora eu hei de entregar este salafrário para Vossa Majestade. E que o Rei tome as devidas providências quanto a este assalto à minha barraca!
Estranho: Oh céus! O que será de mim agora ?!
Guarda-Real 1: Vamos rápido, Ladrãozinho! O Rei Abud vai amar te conhecer pessoalmente HAHAHAHAHA!
Guarda-Real 2: Vai se arrepender de provocar a ira do Rei, seu pilantra vagabundo!
Estranho: Que a sorte esteja do meu lado...
Narrador: Depois daquele roubo sorrateiro, o homem estranho, os 2 guardas-reais e o Verdureiro se dirigem rumo ao Castelo de Ventana, a procura do Rei Abud.
Cena 10/Desconhecido/Reino De Ventana/ Castelo de Ventana/ Sala de Jantar/Tarde
Rei Abud: Huuuuum! Estes mariscos preparados pelo nosso novo cozinheiro estão realmente incríveis, cozidos com óleo de coco e verduras frescas, bem no ponto em que aprecio! Croc! Croc! Croc!
Hans: Realmente a sua comida está espetacular, Chefe De Cozinha... até hoje não entendi o porquê da Prima Shiva ter te dispensado lá de Ventura! Nhoc! Nhoc! Nhoc! Huuum!
Cozinheiro Real: A Rainha teve alguns problemas comigo no passado, ela vivia debochando de mim só pelo fato de eu ser homem. Falava mal dos meus tempêros e uma vez, até me acusou de exagerar no óleo de ricino que coloquei na salada da Rainha Serena. Enfim... sempre fiz o que pude para me destacar, mas eu só levava patada da dita cuja!
Menestrel Juca: Meu nobre, sua comida me abriu paladares e novos horizontes...estou até pensando em desenvolver um poema somente sobre iguarias exóticas, em sua homenagem!
Cozinheiro Real: Muito Obrigado, Sir. Menestrel!
Rei Abud: Relaxa meu Jovem... aqui dentro tu és o meu protegido! Porventura, diante desta mesa tão farta de comidas requintadas e deliciosas, eu gostaria de saber o seu nome. Já trabalhas faz algum tempo aqui, no entanto nunca me dissestes como tu te chamas, e qual a tua história antes de chegares aqui por estas bandas!
Cozinheiro Real: Certamente, Vossa Realeza! Bem...eu me chamo Pierre e sou natural de Ventura do Sul. Sou muito amigo de seu irmão, o Príncipe Samuel, o meu primeiro emprego inclusive foi dentro do Solar do Outono, como ajudante de cozinha. Depois disso fui promovido a Cozinheiro Auxiliar e o meu amigo, então, me indicou para o Príncipe Lucas, posteriormente. Daí, o Senhor Lucas me colocou dentro do Palácio de Ventura. Fui crescendo lá dentro até me tornar o Cozinheiro Real daquele lugar. Mas fiquei só mais alguns anos até a Rainha Shiva me demitir, então vim para cá com a recomendação de seus 3 irmãos de Ventura, até Vossa Senhoria me aceitar como seu mais novo Cozinheiro Real!
Rei Abud: Uma história digna de capítulos de um livro meu Jovem... realmente Pierre, sempre notei desde o primeiro dia que pisastes aqui que tu tinhas o dom para as artes culinárias. E foi bom saber que a minha intuição não estava errada. Huuuum! Que salada deliciosa, aliás!
Toc Toc: As comidas do Pierre são as melhores dentre todo o Desconhecido, eu me infarto de comer todas elas, NÃO TEM PRA NINGUÉM!
Rei Abud: CALADO! ANÃO DE JARDIM! Já te disse para não me interromper nos meus momentos de retórica!
Toc Toc: Perdão, Meu Soberano! 😔😶😪😥
Rei Abud: Arram! Arram! (Garganta Coçando) ... Pois bem Pierre, sinta-se em casa... aqui em meu Reino, tu serás como se fosse um primo ou amigo meu, igual ao Hans e ao Juca. Vou aumentar o seu soldo mensal depois de todo este excelente banquete promovido aqui para nós. Agora tu podes se retirar... já estamos terminando a ceia!
Cozinheiro Pierre: Sim, Vossa Majestade! Licença!
Hans: O Pierre é um cara super humilde... certamente fora uma de nossas melhores aquisições aqui dentro do Reino.
Rei Abud: Certamente Conde Hans... não sei como o meu paladar ficaria sem as iguarias do nosso novo talento. Os auxiliares de cozinha antigos faziam cada gororoba que me faziam ter diarréias noturnas e muita dor de barriga. Credo! Não gosto nem de lembrar, viu!
Toc Toc: O Senhor se lembra da vez em que passou o dia se cagando lá na moita do Roseiral ? Hahahaha não tinha quem suportasse o mal cheiro de seu cocô, Vossa Majestade!
Rei Abud: Se você continuar falando desses vexames dos quais fui obrigado a passar em minha vida, te deixarei de castigo novamente naquela gaiola do calabouço com uma dieta diária de esterco de cavalo e urina de cachorro pulguento!
Toc Toc: PERDÃO SENHOR, NÃO ESTÁ MAIS AQUI QUEM FALOU!!!
Rei Abud: Acho bom viu!
Servo: Licença! Vossa Realeza! Alguns guardas-reais vieram até o castelo para conversar com o Senhor. É sobre um ladrãozinho de galinhas que tem causado problemas aqui no Reino. Junto dos 3, tem um comerciante que se diz vítima do tal ladrão, levei-os para a távola quadrada.
Rei Abud: Fez muito bem, Servo! Diga para eles me aguardarem. Terminarei a ceia e resolverei logo este assunto... Agora mais essa! Não tenho um minuto de paz, meninos!
Servo: Sim, Senhor! Licença!
O Rei termina seu almoço e junto de seus amigos (Hans, Toc Toc & Juca), eles se dirigem para o cômodo da Távola Quadrada.
Cena 11/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Távola Quadrada/Tarde
E na Távola Quadrada...
Rei Abud: Onde está o tal ladrão de verduras frescas que tem causado problemas aqui dentro de meu Reino ?
Guarda-Real 1: Aqui está o elemento, Vossa Majestade! Ele foi pego em flagrante tentando roubar verduras deste nobre verdureiro!
Verdureiro: Vossa Realeza! Peço permissão para lhe dizer algumas palavras, por favor!
Rei Abud: Permissão concedida meu nobre comerciante!
Verdureiro: Acontece que este ladrãozinho tentou roubar as minhas cenouras bem fresquinhas utilizando moedas de madeira. E quando fui perceber, o gaiato já tinha me dado o golpe!
Guarda-Real 2: Felizmente pudemos capturar o energúmeno a tempo, Vossa Majestade!
Toc Toc: Ladrões de quaisquer espécie jamais serão tolerados aqui neste Reino. O Rei Abud não tem compaixão dos homens desonrados, sem caráter e sem ética dentro de seus territórios. Pagará muito caro por este pecado, seu criminoso!
Menestrel Juca: Mais que pouca vergonha, meu rapaz... se prestar a um despautério como este. Deveria ter nojo de ter praticado tal ato imundo!
Rei Abud: Faço das palavras de meus amigos, as minhas... seu criminoso! Aqui em Ventana, não toleramos nenhum tipo de crime! Desde os furtos até os assassinatos, eu jamais perdoarei tais atitudes podres e sórdidas como esta. Homens, levem este sujeito para os calabouços no subsolo deste Castelo. Pensarei até amanhã sobre o que fazer com este verme maldito!
Guardas-Reais 1 e 2: SIM, VOSSA REALEZA!
Estranho: Rei Abud! Por favor! Perdoe este homem pecador.... só o fiz por uma causa maior... por favor! Não me mate, EU TE SUPLICO! PERDÃAOOO! VOSSA REALEZA!
Rei Abud: Tirem esse carcamano de minha frente, guardas!!!
Os guardas levam a força o tal ladrão direto para a região dos calabouços do Castelo, dando assim mais tranquilidade para o Rei de Ventana.
Hans: Assim está bem melhor, caramba... me bate o ranço de ver esses caras aproveitadores querendo se dar bem na vida, tirando o que é dos demais. Deveriam tomar era vergonha na cara, isso sim!
Rei Abud: Hans! Amanhã de manhã cedo eu quero que você bote uma pressão neste vagabundo. Faça-o tremer nas bases, primo... sei que és bom nisto!
Hans: Relaxa Primo, esse verme vai se arrepender de um dia ter cruzado o nosso caminho, isso eu te garanto! Primão!
Rei Abud: Conto com você, irmãozinho!!!
Corta para a próxima cena...
Cena 12/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Subsolo do Castelo/Calabouços/Noite
Chegando no calabouço do Castelo, os dois guardas-reais logo empurram o moço estranho ( ladrão ) para uma das jaulas vazias. Os dois homens trancam aquele ladrão dentro de tal jaula velha e já deixam um alerta:
Guarda-Real 1: Aqui será o seu novo lar seu energúmeno! Até que o Rei decida o que fazer contigo, tu ficarás preso aqui dentro sendo alimentado a pão velho e água da bica!
Guarda-Real 2: Ladrãozinhos como este mereciam era uma boa pena de morte, contudo tu tens sorte moleque... o Rei Abud anda tendo uma boa paz espiritual por estes dias. Não obstante, te garanto que há tempos atráz ele decretaria esta punição sangrenta para tu, seu merda! 👿
Estranho: Por Favor Guardas! Não me deixem longe de minha família... EU VOS SUPLICO!
Guarda-Real 2: Tu deverias ter pensado nesta hipótese antes de saíres roubando aquilo que não é seu, seu furtador de verduras!
Guarda-Real 1: Vamos indo... temos mais rondas para fazer aqui neste Reino! Deixe esse idiota conversando com as paredes.
Guarda-Real 2: Certamente, maninho!
Os dois guardas-reais se retiraram do calabouço, e os demais presos ficaram apenas observando o comportamento daquele ladrão estranho.
Cena 13/Desconhecido/Reino de Ventana/Feira dos Ventos/6 Vassouras/ Noite
Narrador: E os buxixos sobre a captura do ladrão na Feira Dos Ventos não paravam de rolar por dentro dos corredores do Bar 6 Vassouras.
Madame Rosemary: Vocês já sabem da maior ? Parece que a Guarda Real capturou um certo ladrãozinho, que andava roubando coisas e alimentos aqui na região da Feira dos Ventos.
Cliente Homem: Olha! Pois eu acho muito do bem-feito, alguem precisa botar ordem aqui neste reino, quando o Senhor Abud não está por perto... nada mais justo do que ser a propria Guarda Real de Ventana!
Cliente Mulher: Rosemary, será que não foi esse bandido safado quem roubou metade de um galão seu, de cervejas amanteigadas daqui de dentro ?
Madame Rosemary: Pode ter sido sim minha amiga... mesmo sem ter como provar, certamente, este rapaz, deve ter tido alguma participação neste furto aqui em meu bar!
Cliente Homem: O Rei Abud certamente dará o pior dos castigos a este homem sem honra... tomara que seja um bem brabo!
Cliente Mulher: O Rei é imprevisível, ele certamente dará a este garoto, uma amostra bem gigantesca do peso de seus punhos da justiça.
Madame Rosemary: Só espero que Vossa Majestade tome sempre a melhor decisão para este nosso singelo Reino De Ventana.
Cliente Homem e Mulher: Sem dúvidas... Madame!!!
As fofocas continuavam a correr às soltas por todo aquele lugar, até atingir boa parte do Reino.
Cena 14/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Quintal/Noite
O Rei, Conde Hans e Toc Toc resolveram ir até o Quintal do Castelo. Vossa Realeza desejara mostrar algo importante aos seus vassalos.
Rei Abud: Rapazes! Esta aqui é a minha chave kosmo! Reparem bem o brilho dela! Tentei destravá-la ontem antes de dormir, no entanto ela não se convertera em báculo. Certamente precisarei da ajuda de minha amiga Yuna, a Bruxa das Dimensões, para lidar com este efeito misterioso.
Hans: Entendo primo... desde ontem tu estás tentando resolver o enigma desta chave mágica. Acho bom tu procurares mesmo a tua amiga bruxa!
Toc Toc: Mestre Abud, eu já entrei em contato, via telepatia, com a Senhorita Yuna. Ela avisou para Vossa Majestade aparecer às 18 horas do dia de amanhã. Ela disse que será mais uma daquelas vossas sessões tira-dúvidas. Avisou também para o Senhor levar o sangue de cordeiro para o seu ritual de purificação.
Rei Abud: Eu já sacrifiquei o Cordeiro do mês conforme pedido por ela. E aproveitei para engarrafar 1 litro de sangue do animal também solicitado por ela para o nosso ritual. Os restos mortais do bicho foram enterrados às margens do Rio Ventana desta vez... se bem que ela me falou que eu poderia alternar os locais desde que fosse dentro do território do Reino. Essas cláusulas do acordo dela, às vezes me deixam bem desnorteado.
Menestrel Juca: Devemos muito à bruxa pelo ótimo desenvolvimento que o nosso Reino tem tido até aqui. Mande lembranças a ela, Vossa Majestade!
Rei Abud: Pode deixar, Menestrel... eu enviarei sua gratidão a Ela!
Sinopse: O Rei Abud é conhecido pela sua fama de ser um nobre que adora curtir a vida sem se importar com que os demais pensam. Considerado um Mago Dobrador do Ar, ele administra um dos reinos da dimensão do Desconhecido conhecido como "Ventana". Conhecido por ser um Rei muito rigoroso, sempre tenta resolver os problemas locais baseado em uma supervisão rígida dos problemas ali presentes, bem como o uso de intervenções rápidas com o mínimo de esforço possível. O nosso futuro Rei Cego pertence a Família Real de Ventura, e vive de picuinhas com os seus irmãos e irmãs. Além disso, ele terá uma forte revelação por parte da Bruxa das Dimensões com quem mantém um forte laço afetivo, a despeito de algo que irá mudar a sua vida e torná-lo alguém bem diferente do que ele jamais sonhou em ser. A vida desta majestade tomará caminhos bem conturbados para assim se fazer cumprir o seu objetivo de vida para com o universo. Sua cegueira estará ligada à diversos tipos de significados existenciais. Sua vida irá mudar conforme a ordem dos acontecimentos desta webnovela. Por isso não percam um só capítulo desta magnânime obra de arte! 🤴🏻😎🥳🧐🤓💯
CAPÍTULO 2: O CASTELO DE VENTANA
Cena 1/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Suíte Real/ Sonho do Rei Abud/ Madrugada
Narrador: O Rei Abud estava deitado em sua grande cama de casal sozinho. Eram 2 horas da madrugada e o rapaz estava tendo um sonho bem estranho. Ele estava caindo do céu em um lugar bem diferente de seu mundo.
Rei Abud: Estou caindo... AAAAAAAAHHHHH! ALGUÉM ME TIRA DAQUI! TOC TOC ? HANS ? MENTA ? AMIGOS ? O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI ?!
Voz Misteriosa: O seu destino... o seu destino está muito claro, Rei Cego... seu caminho de provações ainda não terminou... você ainda terá muitos desafios para superar!
Rei Abud: DE ONDE VEM ESSA VOZ ? ALIÁS... ELA É MUITO FAMILIAR... O TIMBRE DELA SÓ PODE SER...
Voz Misteriosa: Rei Cego hahaha... esta é a alcunha pela qual muitos te apelidam no presente, por seres indiferente a vida difícil do teu povo... e no futuro, por... por... por...
Rei Abud: Eu já ouvi alguns plebeus me chamando por esta alcunha e eu proíbi a qualquer um, que me dirigisse por este apelido idiota, ou sofreriam as consequências... Arrrrgggghhhh!!!
Voz Misteriosa: Tu terás uma queda sofrida do seu trono, Rei Abud... deves te preparar pelo novo desafio que está porvir. Um novo caminho de espinhos chegará para Vossa Realeza. Mas certamente, a tua bravura, te fará superar mais este desafio....
Rei Abud: Sua voz... CLARO!... SÓ PODES SER TU, SENHOR KOSMO... ÉS TU DE VERDADE... SUPREMO MENTOR ?
Voz Misteriosa: Quem sabe... posso ser ele... posso ser sua consciência... ou quiçá uma entidade ocultista... o fato é que tu nunca deves esquecer da tua missão, na sua existência. Ela ainda existe, e você ainda não a concluiu completamente... Seu caminho será tortuoso, MAS LEMBRE-SE: TU NÃO DEVES DESISTIR JAMAIS!!!
Rei Abud: ESPERAAAA!!!!!
Narrador: O Rei, de repente, cai numa mata fechada, e então a parte posterior de sua cabeça bate num tronco de árvore e ele cai no chão desacordado. Algum tempo se passa... e o rapaz desperta confuso, ao lado de uma moça com voz e silhueta muito bonitas. No entanto, o nobre não consegue identificar quem é, o suserano avisa:
Rei Abud: Onde estou? Quem sou eu ? Minha visão está escurecendo... quem é você, senhorita bonita ?
Senhorita: Hey! Hey! Está tudo bem contigo, Jovem ? Por favor! Recobre sua consciência... Hey moço!?
Rei Abud: Senhorita, onde estou ? Diga-me ? Senhorita ?
Senhorita: Moço bonito! Acorde por favor!
Rei Abud: Drogaaa! Por favor! ALGUÉM ME AJUDAAAA!!!
Narrador: O Rei Abud acorda impulsivamente daquele sonho pesado gritando por ajuda!
Rei Abud: ALGUÉEEEM ME AJUDAAAA!!!
(Assustado e Ofegante)
Cena 2/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Banheiro Real/Manhã
Depois de ter aquele pesadelo horrível, o Rei se dirige até o seu toalete. Alguns minutos depois, dentro do banheiro real, Abud estava em sua banheira refrescando-se em um banho holístico com essências florais e muita espuma. Minutos depois... Toc Toc chega até o recinto.
Rei Abud: Coisa boaa... tomar um banho bem refrescante de manhã cedinho e esquecer todos os meus problemas diários. Isso que é gozar de uma boa vida de REI!
Toc Toc: Permissão para entrar, Vossa Majestade ?
Rei Abud: Ai... Toc Toc... permissão concedida... entra logo aí e me diga o que tu tens de falatório para me vomitares hoje ? E por favor... sem pó de fada neste recinto!
Toc Toc: Obrigado pela compreensão, meu Rei! Apenas vim me desculpar pelo vacilo que dei ontem na nave central... cabeça ôca a minha de ter espalhado o meu pózinho proximo de Vossa Realeza.
Rei Abud: Perdão aceito! Mas dá próxima vez eu hei de te castigar com uma punição bem mais dura.
Toc Toc: Nossa! Mas que punição mais dura seria essa, Vossa Senhoria ?!
Rei Abud: Bem... da última vez eu te deixei a pão e água numa gaiola de fadas dentro do calabouço do Castelo. Desta vez eu posso, aumentar sua penitência... te deixar preso neste lugar, com a mesma dieta e com suas asinhas retiradas de seu corpo. Ou seja, eu arranco suas asas para fora, seu fadinho travesso!
Toc Toc: OH NÃO MESTREEE! FAÇA TUDO, MENOS ARRANCAR AS MINHAS ASINHAS... ELAS LEVAM 2 SEMANAS EM MÉDIA PARA CRESCER DE NOVO... E NÃO AGUENTARIA FICAR MUITO TEMPO SEM PODER VOAR PELO MUNDO AFORA!
Rei Abud: Então eu acho bom tu parares com as tuas travessuras comigo e por dentro deste castelo, seu gnominho aloprado! Hehehe! 😈💀😏
Toc Toc: REI ABUD! EU NÃO SOU UM GNOMINHO ALOPRADO! SOU UM FADO SENSATO! 😠🤬😤😡😢
Rei Abud: Cof! Cof! Hora de resolver as pendências do dia lá na Nave Central do Castelo. Vou me apressar, para não perder o bonde! Vais ficar aí, seu bebê chorão ?!👿
Toc Toc: Espere! Vossa Realeza! Eu vou lhe acompanhar!!! 😱😲😳🤯😵😶
Rei Abud: Vamos Rápido, criatura! Não temos tempo a perder!!! 🧐👿😒😤😠
O rei e a sua criatura mágica terminam de se arrumar e vão em direção à Nave Central do Castelo. Local onde fica o Trono Real. Haviam algumas pendências para serem resolvidas por parte do Rei.
Cena 3/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Nave Central/Manhã
Na nave Central do Castelo, podemos encontrar o Cavaleiro Real e Conde Hans manuseando algumas cartas para o seu primo Abud. Depois de ter tomado seu café-da-manhã real, Abud senta-se em seu trono, acompanhado de Toc Toc que estava sob seu ombro direito. Os 3 iniciam uma conversa:
Rei Abud: Vamos ver... Hoje é dia de vosso Rei fazer a apreciação de todas as correspondências que estão acumuladas da semana. Por Favor! Primo Hans, leia em voz alta todas as cartas que chegaram até mim... preciso me certificar de todas elas!
Hans: Afirmativo, Vossa Realeza!
Toc Toc: Essas cartas reais são uma dor de cabeça para Vossa Senhoria, se fosse eu... tocaria fogo em todas elas!
Rei Abud: SILÊNCIO! SEU DUENDE FALADOR! ... Ufff! Hans, por favor! Prossiga com a leitura!
Hans: SIM SENHOR! Aqui temos uma encomenda do Palácio de Ventura... da sua irmã Shiva... ao que parece ela quer rever o preço das plumas exportadas daqui de nosso Reino para o reino dela. A Rainha Shiva deseja que o senhor abaixe o preço desses exportados em 50%...
Rei Abud: A minha irmã Shiva, desde que assumiu o trono de Ventura, se tornara uma mulher frígida, intragável e arrogante. Quem ela pensa que é para me cobrar alguma coisa ? Não vou baixar o preço dos importados coisa nenhuma! Ela que vá pro inferno com as suas birras de criancinha mimada!
Toc Toc: Mestre Abud! Isso é jeito de falar da sua irmã ? A Rainha Shiva é tão popular por todo o Desconhecido, uma Líder Nata, uma Rainha de Peso!
Rei Abud: Só se for a Rainha do Peso Morto né, gnominho servo! Me poupe... Eu sou a melhor figura Real dentre todo o Desconhecido. Isso SIM!!!
Hans: Então o Senhor não deseja abaixar o preço das plumas, Vossa Majestade ?
Rei Abud: EM HIPÓTESE NENHUMA!
Hans: Então, durante a tarde, eu irei redigir uma nova carta negando os anseios da Rainha Shiva.
Toc Toc: O Mestre não deita para ninguém mesmo... nem da família... hehehe!
Rei Abud: Eu não me vendo por pouco, Toc Toc... PRÓXIMA CARTA!
Hans: A próxima carta vem do Reino de Hakurei... do primo Cadú... aqui ele avisa que o Rio que faz divisa entre o Reino dele e o Reino de Ventura... fora invadido por tropas reais de vossa irmã Shiva. O Rei Cadú está apenas lhe alertando sobre a agressividade da Rainha Venturiana, caso ela tente algo contra nós, Primo!
Rei Abud: Oh Cadú... sempre o mesmo relaxado de sempre... e pensar que eu, ele e o César fomos alunos do Mestre Hakurei... amigo de nosso Pai, o Grande Mestre. Se a insuportável da minha irmã fez isto... certamente foi por descuido da parte dele. Eu sempre puxava a orelha desse menino maluquinho, por ele ser tão desligado de tudo... um completo vagabundo real!
Hans: Aqui diz que ele fora até Ventura para resolver o problema... hum... acho que do jeito que ele é maluco... é capaz dele criar um problema ainda maior com a vossa irmã.
Rei Abud: O Cadú é quem sabe né... se a surtada da minha irmã não tentar matar ele... talvez o meu maninho seja capaz de lidar sozinho com essa questão! Bem... carta lida e certificada, vamos para a próxima!!!
Mordomo Menta: Licença Senhor Abud! Trouxe uns biscoitinhos de aveia e suco de laranja preparados com muito carinho pela cozinha real, prove-os! Estão uma delícia!
Rei Abud: Acho que podemos dar um intervalinho aqui nas correspondências... Coloque a bandeja aqui, e Toc Toc... prove 3 biscoitinhos desses e me diga se há algo de errado ?!
Toc Toc: Sim Senhor! HUUM! CROC! CROC! CROC! HUUUUUMMM... ESTÃO UMA DELÍCIA MESTRE ABUD... NO PONTINHO DE SEREM DEGUSTADOS!
Rei Abud: Sendo assim... vamos nos servir!
Hans e Toc Toc: SIM, VOSSA REALEZA!
Narrador: O Rei Abud era muito desconfiado das pessoas de má-fé colocarem venenos ou bruxarias em sua comida. Por isso antes de se alimentar em qualquer hora dentro do Castelo e algumas vezes fora dele ou em lugares estranhos... ele solicitava que seu guia espiritual Toc Toc sempre degustasse tudo antes, caso não tivesse nada, ele comeria tranquilamente aquela comida. Se algo estivesse errado, ele jogava a comida no lixo e descobriria quem ou que teria armado contra a sua integridade. A pessoa responsável por tal ato imoral seria severamente penalizada e castigada por parte do próprio Rei!
Cena 4/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Cozinha Real/Manhã
Na Cozinha Real...
Cozinheiro Real: Pessoal! Vamos todos apressar o preparo do almoço real do Rei Abud.
Servos: Sim Senhor!!!
Alguns minutos depois de trabalho naquela cozinha, entra em cena o Mordomo Menta.
Mordomo Menta: Pelas Barbas dos Deuses... mas que reizinho mais irritante esse tal de Abud... afff! Não suporto ouví-lo nem a 100 milhas de distância!
Cozinheiro Real: Falaste comigo Menta ? Olha vou te dizer uma coisa cara... se você acha o Rei Abud enjoado, provavelmente, não suportaria o temperamento da Rainha Shiva. Nos tempos em que trabalhei no Castelo de Ventura, ela era super abusiva com os servos homens do castelo. Tinha vezes que o Príncipe Fábio ou o Príncipe Dyogo intercediam por nós, no entanto não conseguiam muita coisa perante a autoridade subversiva daquela mulher.
Mordomo Menta: A familia do nosso Rei não passa de um bando de malucos. Dizem que até o Grande Mestre era uma pessoa difícil de lidar!
Cozinheiro Real: Nunca vi cara a cara o Grande Mestre, entretanto, dizem que ele fazia filhos igual coelho no cio... quando via uma mulher bonita na frente, já dava um jeito de cortejá-la e levá-la pra cama sem o conhecimento da Rainha Serena. E dizem também que ele era super narcisista e que fez um pacto com uma bruxa poderosa, para ele e os seus filhos se manterem jovens por centenas de anos, por isso, apesar da idade avançada, os herdeiros do trono de Ventura estão sempre jovens e atléticos.
Mordomo Menta: Essa gente vive de pactos misteriosos com entidades afins para viver bem... desde os primórdios, o Desconhecido tem tido alguns de seus domínios sendo administrados por integrantes da Família Ventura ou parentes próximos. É inegável a força que o Grande Mestre tem sobre todo este lugar.
Cozinheiro Real: Você sabe que o Grande Mestre também recebe outras alcunhas tipo: Patriarca...Papa... Supremo Mestre... todavia algo que me intriga, é que ninguém até hoje descobriu qual o seu verdadeiro nome. Dizem que só a tal bruxa quem fez o pacto com ele sabe de tal informação. Seus servos mais anciãos, que conheciam o nome dele, morreram de velhice, precocemente ou de causas desconhecidas... Nem mesmo os seus próprios filhos sabem do seu nome. Talvez ele mantenha este e outros segredos trancados a 7 chaves com o intuito de resguardar e de manter sua nobreza real e a imagem de poderoso soberano perante todos os habitantes daqui do Desconhecido né... Enfim este é um dos muitos mistérios que assombram este mundo mágico.
Mordomo Menta: Verdade meu Jovem! São muitos mistérios ocultos envolvendo essa Família Ventura e o Desconhecido. Mistérios que vão além do nosso conhecimento e além da nossa competência. Bom pararmos por aqui... o Rei arrogante não permite fofocas envolvendo muito a história de sua família aqui dentro deste castelo e pelos corredores de seu Reino. Se nos pegarem falando sobre isso, é castigo na certa!
Cozinheiro Real: Entendido Senhor... vou retornar aos meus afazeres! Licença!
Mordomo Menta: Esse Rei sabe de muita coisa, mas tem alguém que adoraria saber de todas estas fofocas... por hora... devo me manter antenado a todos os acontecimentos daqui de dentro e depois saberei exatamente o que fazer ou como agir! (Falando baixo e para si)
O mordomo ajuda os servos na preparação do almoço real dentro daquela cozinha.
Cena 5/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Nave Central/Manhã
O Rei, Toc Toc e Hans terminam de fazer um lanche rápido. Uns minutos depois, os 3 voltam a focar na leitura das cartas reais.
Rei Abud: Muito bem rapazes... vamos voltar a ler as cartas! Onde paramos ?!
Hans: Íamos ler a Carta de Ventura do Sul, Vossa Majestade!
Rei Abud: Oh sim... e de quem é a sua autoria ?
Hans: Parece que é da Tia Adelaide... huuum... você sabe né! A Tia Adelaide sempre interessada em casar seus filhos com algum dos filhos do Grande Mestre!
Rei Abud: Sorte sua ser filho da Titia Feitiços, primo Hans... Eu não conseguiria me imaginar vivendo embaixo do mesmo teto que aquela megera. Diga-me, o que ela deseja agora ?
Hans: Parece que ela está querendo saber se o Senhor tem interesse em se casar com a filha dela. Seu nome é Holy... ela diz ser uma moça prendada e encantadora. Senhor Abud... se me permite lhe advertir... conheço bem a prima Holy... e ela ama se atirar para os seus irmãos. Sempre vem com aquela desculpinha "Ah! Você é o melhor priminho do mundo" . (tom irônico)
Rei Abud: Não sou muito próximo dos filhos da Tia Adelaide, mas já que tu me alertastes sobre esta nossa prima... então eu não hei de cortejá-la. Ainda mais por que eu estou a anos nesta vida de solteiro. E dela não hei de pretender sair tão cedo, primo Hans! Próxima Carta Real! HEHEHE!
Toc Toc: Todo cuidado é pouco, meu patrono soberano!!!
Hans: Perfeitamente Rei! A próxima carta é daquela mulher duende que é desafeta sua paz aqui no Desconhecido. Ela deseja que o Senhor tire um tempinho para que vocês se encontrem em algum lugar. A criatura quer lhe avisar algo... enfim essa duende maldita, conhecida por Merissa, é um ser muito perigoso.
Toc Toc: Essa Merissa nunca desistiu de pertubar a paz de Vossa Realeza, pior de tudo é que ela vive num lugar secreto e só aparece para nos arrumar confusão!
Rei Abud: Raios!!! Essa duende maldita é uma pedra no meio de meu caminho de ambições. Todo mês fica enviando essas cartinhas para atormentar o meu juízo. Hans, jogue esta porcaria no lixo... essa criatura já pertubou muito a minha paz no passado. Não quero contato com esta aberração do mal nunca mais em minha vida!
Hans: Perfeitamente Primo! (Hans amassa a carta de Merissa e a atira na lixeira mais próxima)
Rei Abud: Tem mais alguma carta para nós lermos ? Estou esgotado de tanto escutar baboseiras pro dia de hoje!
Hans: Por hoje é só, Vossa Alteza!
Menestrel Juca: Espere um instante, Vossa Majestade! Guardo comigo mais 2 cartas que acabam de chegar neste palácio. São de seus irmãos: o Príncipe Diamante e o Rei Simon!
Hans: Menestrel Juca... ainda bem que tu aparecestes... minha voz está meio calejada. Você poderia me auxiliar na leitura dessas 2 novas cartas!
Menestrel Juca: Sem problemas, Senhor Hans!
Rei Abud: Mais essa agora! Os meus irmãos de muito, muito, muito distante daqui, agora também vieram para atazanar o meu juízo... EU MEREÇO! ARGGGHHH! 🤬
Com a chegada do menestrel Juca e tendo de posse consigo, as cartas dos seus outros 2 irmãos, o Rei Abud termina ficando bem estressado e zangado com toda aquela situação. Ele tomou mais alguns goles de água para tentar se acalmar depois deste fato repentino. O Mordomo Menta os observara de longe.
Cena 6/Desconhecido/Reino de Ventana/Feira dos Ventos/Barracas/Tarde
Na Feira dos Ventos, o clima era de paz e harmonia, todas as pessoas humildes daquele lugar estavam felizes pela alta na safra de produtos alimentícios dentro de Ventana. A alegria não durou muito até que um homem estranho aparecesse por lá e roubasse uma das mercadorias locais de um verdureiro dali daquele lugar.
Verdureiro: Hoje é Dia de promoção! Temos as verduras mais fresquinhas de toda a Ventana aqui em minha humilde feira! Por favor, venham até aqui!
Estranho: Quanto custa a unidade destas cenouras ?
Verdureiro: Custa 10 pesos... e estão fresquinhas, moço! Você quer levar ?
Estranho: Embale em um saco de pano... vou arrumar o dinheiro aqui. Quero 2 cenouras grandes!
Verdureiro: Muito bem moço... com o saco de pano mais as 2 cenouras fica por 25 pesos.
Estranho: Sorte a nossa que o peso é uma moeda válida para todo o Desconhecido. Assim, todo mundo faz o seu comércio de igual para igual. Quando não tem dinheiro, pode-se recorrer ao escambo!
Verdureiro: Certamente Senhor... essa moeda aqui é universal e dela dependemos para poder adquirir bens de consumo dentro e fora do Reino de Ventana também. Pronto! Seu Pedido já está finalizado!
Estranho: Muito bem... aqui está o seu dinheiro. Agora vou me retirar... tenho coisas para fazer em casa. Estou apressado! (Bate em retirada, super apressado)
Verdureiro: Espera moço! Você me deu 30 pesos... falta dar o seu troco... ESPERA UM INSTANTE, essas moedas não são pesos verdadeiros! É dinheiro falso! Merda! EU FUI ROUBADO!
Estranho: Droga! O verdureiro percebeu o meu roubo! Tenho de vazar desta feira!
Verdureiro: HEI! VOLTA AQUI! EU QUERO MINHA MERCADORIA DE VOLTA! PEGAA LADRÃOO! PEGA LADRÃO, COMPANHEIROS!
Estranho: Agora Ferrou! Eu preciso sumir daqui imediatamente! ( Correndo assustado)
Corta para a próxima cena...
Cena 7/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Nave Central/ Tarde
O Menestrel Juca inicia a leitura das duas últimas cartas, as quais faltavam ser contempladas pela Realeza de Ventana.
Menestrel Juca: Permissão para iniciar a leitura de suas cartas, Vossa Realeza!
Rei Abud: Permissão Concedida, Menestrel... podes começar a leitura destes documentos reais.
Menestrel Juca: Bem... a primeira carta pertence ao seu irmão, Rei Simon... Aqui ele diz que necessita dialogar com Vossa Realeza sobre assuntos importantes. Assuntos estes que não podem ser mencionados em uma carta. Ele deseja saber o dia em que o Senhor estará livre para recebê-lo aqui, certamente está esperando uma resposta sua, meu Soberano!
Rei Abud: Droga! Não gosto muito de me envolver em assuntos relacionados com o meu irmão Simon. Ele sempre foi super antipático comigo e com os meus outros maninhos. O que será que esse maluco quer com a minha pessoa ? (Pensativo)
Toc Toc: Mestre Abud, este aí realmente eu não conheço e nem o Senhor nunca falou dele para mim... quem é esse Simon?
Rei Abud: Isso não é da sua conta, seu gnomo de jardim... mas... mas no caso de ele aparecer por aqui... É melhor deixá-los avisados sobre o seu temperamento.
Hans: Temperamento ? Como assim, Primo ? ... Eu também nunca vi este primo circulando aqui em Terras do Desconhecido, sabe!
Rei Abud: O Simon na verdade é o meu meio-irmão... Ele é filho do Grande Mestre, meu papai, com uma elfa qualquer do seu planeta natal. O caso é que o papai foi meio que ausente na criação dele e isso até, de certa forma, colaborou para o meu irmão ter um ranço de mim e dos nossos demais maninhos... quando éramos adolescentes, ele acertou a cabeça do meu irmão sumido, o Apocalipse, com uma pedra de gelo, que o próprio fizera com a sua dominação de água. Foi horrível, o Apocalipse ficou dias com dores fortes de cabeça e o papai deixou o Simon preso uns 7 dias a pão e água dentro do calabouço do Palácio de Ventura!
Toc Toc: Agora eu entendo de onde vem esse castigo tenebroso de pão e água, Vossa Majestade!
Hans: Ah Toc Toc! Não é hora de ironias... poxa! Jamais imaginei que o primo tivesse um irmão tão problemático.
Rei Abud: O Simon sempre respeitou as minhas irmãs Shiva, Hana e Carolina... no entanto, ele sempre perseguia os irmãos homens. Isso era coisa mal resolvida da cabeça dele.
Toc Toc: Que baita disse-me-disse ein, meu soberano dos soberanos!
Rei Abud: Não é hora de deboches, sua anta! Oh céus! ... e pensar que teve uma vez, que esse doido quase tentou me enforcar lá no Palácio De Ventura. Foi nos meus tempos de juventude, no qual eu ainda morava lá. Se não fosse o Pai e o meu irmão Samuel, pra me ajudarem a sair daquele enforcamento, nem sei se estaria vivo para vos contar esta história!
Hans: Eita Primão, que loucura né!
Rei Abud: Loucura é o adjetivo, que dou pro meu irmãozinho Simon. Melhor mantê-lo sempre fora do nosso alcance, rapazes!
Hans & Toc Toc: Sim, Vossa Majestade!
Rei Abud: Não respondam esta carta, apenas deixe-na juntas das demais... é sempre bom não mexer num vespeiro instável!
Menestrel Juca: Perfeitamente, Vossa Senhoria!
Rei Abud: Prossiga com a leitura da próxima carta, caro Juca!
Menestrel Juca: Sim Senhor, Rei Abud! A próxima carta pertence ao seu irmão, o Príncipe Diamante. Aqui diz que ele deseja marcar um jantar com Vossa Realeza num lugar bem distante conhecido como "Planeta Relógio". Ele diz aqui que o Senhor sabe como chegar lá, pois já esteve no lugar uma vez!
Hans: Esse tal de Diamante, eu também não o conheço... de onde é essa criatura, primo ? Mais outro filho do Patriarca espalhado pelo nosso Universo ?!
Rei Abud: Hahaha! Primo! Tu conheces sim o Príncipe Diamante... bem... talvez tu o conheça por uma outra alcunha... te lembras do meu irmão Dimas ? Então! O Diamante é o Príncipe Dimas!
Hans: Então o tal Diamante é o próprio Dimas... caramba! Mas por que o primo resolveu usar outro nome ?
Rei Abud: O Dimas sempre odiou seu próprio nome. Os meus outros irmãos e até membros da família faziam muita chacota dele. Só que desde criança, o Dimas era muito invejado. Pois foi o único da familia Ventura a conseguir até agora, dominar bem 3 elementos: Água, Luz e Trevas. Mas tu bem sabe que ele só ficou conosco aqui no Desconhecido até os seus 15 anos. Depois o papai mandou ele pra esse planeta misterioso. Enfim, o pai também devia ter seus segredos ocultos para tomar tal decisão. Não o julgo!
Hans: Eu lembro que o Dimas sempre foi bem reservado... mas ele tinha algumas rixas com a prima Shiva também né ?
Rei Abud: Dois Arrogantes disputando pelo Poder deste lugar, uma briguinha de ratos pelo queijo... realmente não tinha como não terminar em rixa.
Toc Toc: A sua família é super complicada, meu soberano. Mas certamente, o SENHOR é o MELHOR dentre todos ELES!
O Rei ignorando o elogio de Toc Toc, avisa:
Rei Abud: Menestrel, por favor! Faça uma carta em meu nome e em seguida deixe-na aqui na mesinha ao lado do trono. Vou enviar esta carta por meio de um feitiço localizador. Toc Toc, você pode usar a sua varinha de pondão para executar o feitiço e mandar tal carta para o meu irmão né ? Eu e você já fomos até lá uma vez ano passado, para pegarmos uma poção mágica que converte terra em diamante original.
Toc Toc: Tranquilo, Mestre Abud, a carta chegará o mais breve possível nas mãos de seu irmão.
Menestrel Juca: Providenciarei a carta- resposta, Vossa Majestade!
Rei Abud: O cozinheiro real me acenou de longe, o almoço já está sendo servido. Vamos rápido antes que esfrie!
Toc Toc, Menestrel Juca e Hans: SIM SENHOR!
Os 3 rapazes se dirigem para a mesa do almoço.
Cena 8/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Roseiral/Tarde
O Mordomo Menta se encontrava regando algumas rosas vermelhas e brancas. Quando de repente a governanta do castelo aparece para conversar com o moço.
Governanta: Parece que alguém lembrou de regar as rosas hoje a tarde... este roseiral, realmente, é um dos mais belos dentre todos os lugares desta imensidão de mundo.
Mordomo Menta: As rosas são realmente lindas, só que infelizmente não refletem a honra do Suserano, quem gere este lugar.
Governanta: Você ainda com as suas ideias bobas a despeito do nosso Rei... escuta aqui Menta, se Vossa Majestade descobre que você fala mal dele por trás direto, nem sei o que ele tramaria contra a sua pessoa.
Mordomo Menta: Aquele idiota nem tem perfil pra ser Rei... ah me poupe, Governanta Licia! Tenho mais o que fazer!
Governanta Licia: Muito Bem, Menta! Vou te deixar em paz... eu só vim mesmo pra te avisar de que o almoço já está sendo servido.
Mordomo Menta: Nem sei se estou com fome... o miasma desse lugar me enoja. Se bater a fome, eu como algo depois, querida!
Governanta Licia: Bem... então que assim seja, vou me retirar... tenho afazeres para fazer. Tchau!
Mordomo Memta: Tchauzinho querida! E cuidado para não ser comida viva pelo Rei Faminto hehehe...
Governanta Licia: Palhaço! 😠😤🥱😡🤬
A governanta se retira do roseiral e vai em direção ao Castelo de Ventana.
Cena 9/Desconhecido/Reino de Ventana/Feira dos Ventos/ Barracas/Tarde
O homem misterioso o qual roubou o verdureiro, continuava a fugir da multidão que não saía de sua cola.
Verdureiro: GUARDAS REAIS! PEGUEM ESSE LADRÃO DE MERCADORIAS! (Correndo)
Estranho: Preciso fugir rápido dessa feira!
(Correndo)
Verdureiro: Pega Ladrão!!!
Estranho: Mas que Droga!!!
O homem estranho esbarra em 2 guardas reais, os mesmos cercam-no, com as suas espadas e dizem para ele jogar o saco de cenouras no chão. O homem assim o faz e em seguida se lamenta.
Estranho: Por Favor! Senhores... não me matem! Eu só fiz este ato imoral, por uma causa nobre. Não me façam mal!
Guarda-Real 1: Seu covarde! Vais te arrepender de teres roubado a mercadoria deste cidadão de bem!
Guarda-Real 2: Vamos levá-lo até o Rei Abud e o Conde Hans... eles saberão exatamente o que fazer com este meliante.
Verdureiro: UFA!!! Cheguei a tempo... este homem infeliz me enganou comprando as minhas mercadorias com moedas falsas. Eu exijo uma punição para este carcamano!
Guarda-Real 1: Não é você quem deve exigir algo por aqui, comerciante!
Guarda-Real 2: Exatamente! Quem vai decidir o destino deste ladrão será o nosso supremo soberano, o Rei Abud! Você vem conosco seu ladrãozinho de galinhas. E tu, comerciante de verduras, também deverás vir... serás o acusador, certo ?!
Verdureiro: Certamente rapazes... deixei o meu filho e a minha esposa cuidando da minha barraca aqui na Feira dos Ventos. Agora eu hei de entregar este salafrário para Vossa Majestade. E que o Rei tome as devidas providências quanto a este assalto à minha barraca!
Estranho: Oh céus! O que será de mim agora ?!
Guarda-Real 1: Vamos rápido, Ladrãozinho! O Rei Abud vai amar te conhecer pessoalmente HAHAHAHAHA!
Guarda-Real 2: Vai se arrepender de provocar a ira do Rei, seu pilantra vagabundo!
Estranho: Que a sorte esteja do meu lado...
Narrador: Depois daquele roubo sorrateiro, o homem estranho, os 2 guardas-reais e o Verdureiro se dirigem rumo ao Castelo de Ventana, a procura do Rei Abud.
Cena 10/Desconhecido/Reino De Ventana/ Castelo de Ventana/ Sala de Jantar/Tarde
Rei Abud: Huuuuum! Estes mariscos preparados pelo nosso novo cozinheiro estão realmente incríveis, cozidos com óleo de coco e verduras frescas, bem no ponto em que aprecio! Croc! Croc! Croc!
Hans: Realmente a sua comida está espetacular, Chefe De Cozinha... até hoje não entendi o porquê da Prima Shiva ter te dispensado lá de Ventura! Nhoc! Nhoc! Nhoc! Huuum!
Cozinheiro Real: A Rainha teve alguns problemas comigo no passado, ela vivia debochando de mim só pelo fato de eu ser homem. Falava mal dos meus tempêros e uma vez, até me acusou de exagerar no óleo de ricino que coloquei na salada da Rainha Serena. Enfim... sempre fiz o que pude para me destacar, mas eu só levava patada da dita cuja!
Menestrel Juca: Meu nobre, sua comida me abriu paladares e novos horizontes...estou até pensando em desenvolver um poema somente sobre iguarias exóticas, em sua homenagem!
Cozinheiro Real: Muito Obrigado, Sir. Menestrel!
Rei Abud: Relaxa meu Jovem... aqui dentro tu és o meu protegido! Porventura, diante desta mesa tão farta de comidas requintadas e deliciosas, eu gostaria de saber o seu nome. Já trabalhas faz algum tempo aqui, no entanto nunca me dissestes como tu te chamas, e qual a tua história antes de chegares aqui por estas bandas!
Cozinheiro Real: Certamente, Vossa Realeza! Bem...eu me chamo Pierre e sou natural de Ventura do Sul. Sou muito amigo de seu irmão, o Príncipe Samuel, o meu primeiro emprego inclusive foi dentro do Solar do Outono, como ajudante de cozinha. Depois disso fui promovido a Cozinheiro Auxiliar e o meu amigo, então, me indicou para o Príncipe Lucas, posteriormente. Daí, o Senhor Lucas me colocou dentro do Palácio de Ventura. Fui crescendo lá dentro até me tornar o Cozinheiro Real daquele lugar. Mas fiquei só mais alguns anos até a Rainha Shiva me demitir, então vim para cá com a recomendação de seus 3 irmãos de Ventura, até Vossa Senhoria me aceitar como seu mais novo Cozinheiro Real!
Rei Abud: Uma história digna de capítulos de um livro meu Jovem... realmente Pierre, sempre notei desde o primeiro dia que pisastes aqui que tu tinhas o dom para as artes culinárias. E foi bom saber que a minha intuição não estava errada. Huuuum! Que salada deliciosa, aliás!
Toc Toc: As comidas do Pierre são as melhores dentre todo o Desconhecido, eu me infarto de comer todas elas, NÃO TEM PRA NINGUÉM!
Rei Abud: CALADO! ANÃO DE JARDIM! Já te disse para não me interromper nos meus momentos de retórica!
Toc Toc: Perdão, Meu Soberano! 😔😶😪😥
Rei Abud: Arram! Arram! (Garganta Coçando) ... Pois bem Pierre, sinta-se em casa... aqui em meu Reino, tu serás como se fosse um primo ou amigo meu, igual ao Hans e ao Juca. Vou aumentar o seu soldo mensal depois de todo este excelente banquete promovido aqui para nós. Agora tu podes se retirar... já estamos terminando a ceia!
Cozinheiro Pierre: Sim, Vossa Majestade! Licença!
Hans: O Pierre é um cara super humilde... certamente fora uma de nossas melhores aquisições aqui dentro do Reino.
Rei Abud: Certamente Conde Hans... não sei como o meu paladar ficaria sem as iguarias do nosso novo talento. Os auxiliares de cozinha antigos faziam cada gororoba que me faziam ter diarréias noturnas e muita dor de barriga. Credo! Não gosto nem de lembrar, viu!
Toc Toc: O Senhor se lembra da vez em que passou o dia se cagando lá na moita do Roseiral ? Hahahaha não tinha quem suportasse o mal cheiro de seu cocô, Vossa Majestade!
Rei Abud: Se você continuar falando desses vexames dos quais fui obrigado a passar em minha vida, te deixarei de castigo novamente naquela gaiola do calabouço com uma dieta diária de esterco de cavalo e urina de cachorro pulguento!
Toc Toc: PERDÃO SENHOR, NÃO ESTÁ MAIS AQUI QUEM FALOU!!!
Rei Abud: Acho bom viu!
Servo: Licença! Vossa Realeza! Alguns guardas-reais vieram até o castelo para conversar com o Senhor. É sobre um ladrãozinho de galinhas que tem causado problemas aqui no Reino. Junto dos 3, tem um comerciante que se diz vítima do tal ladrão, levei-os para a távola quadrada.
Rei Abud: Fez muito bem, Servo! Diga para eles me aguardarem. Terminarei a ceia e resolverei logo este assunto... Agora mais essa! Não tenho um minuto de paz, meninos!
Servo: Sim, Senhor! Licença!
O Rei termina seu almoço e junto de seus amigos (Hans, Toc Toc & Juca), eles se dirigem para o cômodo da Távola Quadrada.
Cena 11/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Távola Quadrada/Tarde
E na Távola Quadrada...
Rei Abud: Onde está o tal ladrão de verduras frescas que tem causado problemas aqui dentro de meu Reino ?
Guarda-Real 1: Aqui está o elemento, Vossa Majestade! Ele foi pego em flagrante tentando roubar verduras deste nobre verdureiro!
Verdureiro: Vossa Realeza! Peço permissão para lhe dizer algumas palavras, por favor!
Rei Abud: Permissão concedida meu nobre comerciante!
Verdureiro: Acontece que este ladrãozinho tentou roubar as minhas cenouras bem fresquinhas utilizando moedas de madeira. E quando fui perceber, o gaiato já tinha me dado o golpe!
Guarda-Real 2: Felizmente pudemos capturar o energúmeno a tempo, Vossa Majestade!
Toc Toc: Ladrões de quaisquer espécie jamais serão tolerados aqui neste Reino. O Rei Abud não tem compaixão dos homens desonrados, sem caráter e sem ética dentro de seus territórios. Pagará muito caro por este pecado, seu criminoso!
Menestrel Juca: Mais que pouca vergonha, meu rapaz... se prestar a um despautério como este. Deveria ter nojo de ter praticado tal ato imundo!
Rei Abud: Faço das palavras de meus amigos, as minhas... seu criminoso! Aqui em Ventana, não toleramos nenhum tipo de crime! Desde os furtos até os assassinatos, eu jamais perdoarei tais atitudes podres e sórdidas como esta. Homens, levem este sujeito para os calabouços no subsolo deste Castelo. Pensarei até amanhã sobre o que fazer com este verme maldito!
Guardas-Reais 1 e 2: SIM, VOSSA REALEZA!
Estranho: Rei Abud! Por favor! Perdoe este homem pecador.... só o fiz por uma causa maior... por favor! Não me mate, EU TE SUPLICO! PERDÃAOOO! VOSSA REALEZA!
Rei Abud: Tirem esse carcamano de minha frente, guardas!!!
Os guardas levam a força o tal ladrão direto para a região dos calabouços do Castelo, dando assim mais tranquilidade para o Rei de Ventana.
Hans: Assim está bem melhor, caramba... me bate o ranço de ver esses caras aproveitadores querendo se dar bem na vida, tirando o que é dos demais. Deveriam tomar era vergonha na cara, isso sim!
Rei Abud: Hans! Amanhã de manhã cedo eu quero que você bote uma pressão neste vagabundo. Faça-o tremer nas bases, primo... sei que és bom nisto!
Hans: Relaxa Primo, esse verme vai se arrepender de um dia ter cruzado o nosso caminho, isso eu te garanto! Primão!
Rei Abud: Conto com você, irmãozinho!!!
Corta para a próxima cena...
Cena 12/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Subsolo do Castelo/Calabouços/Noite
Chegando no calabouço do Castelo, os dois guardas-reais logo empurram o moço estranho ( ladrão ) para uma das jaulas vazias. Os dois homens trancam aquele ladrão dentro de tal jaula velha e já deixam um alerta:
Guarda-Real 1: Aqui será o seu novo lar seu energúmeno! Até que o Rei decida o que fazer contigo, tu ficarás preso aqui dentro sendo alimentado a pão velho e água da bica!
Guarda-Real 2: Ladrãozinhos como este mereciam era uma boa pena de morte, contudo tu tens sorte moleque... o Rei Abud anda tendo uma boa paz espiritual por estes dias. Não obstante, te garanto que há tempos atráz ele decretaria esta punição sangrenta para tu, seu merda! 👿
Estranho: Por Favor Guardas! Não me deixem longe de minha família... EU VOS SUPLICO!
Guarda-Real 2: Tu deverias ter pensado nesta hipótese antes de saíres roubando aquilo que não é seu, seu furtador de verduras!
Guarda-Real 1: Vamos indo... temos mais rondas para fazer aqui neste Reino! Deixe esse idiota conversando com as paredes.
Guarda-Real 2: Certamente, maninho!
Os dois guardas-reais se retiraram do calabouço, e os demais presos ficaram apenas observando o comportamento daquele ladrão estranho.
Cena 13/Desconhecido/Reino de Ventana/Feira dos Ventos/6 Vassouras/ Noite
Narrador: E os buxixos sobre a captura do ladrão na Feira Dos Ventos não paravam de rolar por dentro dos corredores do Bar 6 Vassouras.
Madame Rosemary: Vocês já sabem da maior ? Parece que a Guarda Real capturou um certo ladrãozinho, que andava roubando coisas e alimentos aqui na região da Feira dos Ventos.
Cliente Homem: Olha! Pois eu acho muito do bem-feito, alguem precisa botar ordem aqui neste reino, quando o Senhor Abud não está por perto... nada mais justo do que ser a propria Guarda Real de Ventana!
Cliente Mulher: Rosemary, será que não foi esse bandido safado quem roubou metade de um galão seu, de cervejas amanteigadas daqui de dentro ?
Madame Rosemary: Pode ter sido sim minha amiga... mesmo sem ter como provar, certamente, este rapaz, deve ter tido alguma participação neste furto aqui em meu bar!
Cliente Homem: O Rei Abud certamente dará o pior dos castigos a este homem sem honra... tomara que seja um bem brabo!
Cliente Mulher: O Rei é imprevisível, ele certamente dará a este garoto, uma amostra bem gigantesca do peso de seus punhos da justiça.
Madame Rosemary: Só espero que Vossa Majestade tome sempre a melhor decisão para este nosso singelo Reino De Ventana.
Cliente Homem e Mulher: Sem dúvidas... Madame!!!
As fofocas continuavam a correr às soltas por todo aquele lugar, até atingir boa parte do Reino.
Cena 14/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Quintal/Noite
O Rei, Conde Hans e Toc Toc resolveram ir até o Quintal do Castelo. Vossa Realeza desejara mostrar algo importante aos seus vassalos.
Rei Abud: Rapazes! Esta aqui é a minha chave kosmo! Reparem bem o brilho dela! Tentei destravá-la ontem antes de dormir, no entanto ela não se convertera em báculo. Certamente precisarei da ajuda de minha amiga Yuna, a Bruxa das Dimensões, para lidar com este efeito misterioso.
Hans: Entendo primo... desde ontem tu estás tentando resolver o enigma desta chave mágica. Acho bom tu procurares mesmo a tua amiga bruxa!
Toc Toc: Mestre Abud, eu já entrei em contato, via telepatia, com a Senhorita Yuna. Ela avisou para Vossa Majestade aparecer às 18 horas do dia de amanhã. Ela disse que será mais uma daquelas vossas sessões tira-dúvidas. Avisou também para o Senhor levar o sangue de cordeiro para o seu ritual de purificação.
Rei Abud: Eu já sacrifiquei o Cordeiro do mês conforme pedido por ela. E aproveitei para engarrafar 1 litro de sangue do animal também solicitado por ela para o nosso ritual. Os restos mortais do bicho foram enterrados às margens do Rio Ventana desta vez... se bem que ela me falou que eu poderia alternar os locais desde que fosse dentro do território do Reino. Essas cláusulas do acordo dela, às vezes me deixam bem desnorteado.
Menestrel Juca: Devemos muito à bruxa pelo ótimo desenvolvimento que o nosso Reino tem tido até aqui. Mande lembranças a ela, Vossa Majestade!
Rei Abud: Pode deixar, Menestrel... eu enviarei sua gratidão a Ela!
Hans: Vossa Majestade! Por que o Senhor não tenta novamente fazer o tal feitiço de transformação de sua chave mágica em báculo mágico, quem sabe não é o ambiente tenso, que possa estar atrapalhando todo o processo ? Tente novamente!
Menestrel Juca: Verdade Rei... tente de novo! Talvez dê certo desta vez. Vamos lá! Pensamento positivo!
Rei Abud: Muito bem... já que vocês insistem tanto... então vamos lá!
Toc Toc: VAI COM TUDO! MESTRE!!!
Rei Abud: " Chave que guarda o poder das Trevas! Mostre os seus verdadeiros poderes sobre nós e ofereça-os ao Poderoso Rei Abud, quem aceitou essa missão. LIBERTE-SE!!! "
A chave mágica não mudou de forma e mantivera seu mesmo brilho e características de antes do ritual. Havia algo de errado com aquele objeto mágico.
Toc Toc: Era exatamente como eu temia, a sua chave mágica precisa de alguns ajustes. E somente a Senhorita Yuna poderá entender o que se passa com ela. Nos preparemos para a consulta de amanhã, Todo Poderoso Soberano!
Rei Abud: Espero descobrir o motivo de minha chave mágica está travada e emitindo este brilho de luz misterioso.
Hans: Vai dar tudo certo, Vossa Realeza!
Menestrel Juca: A bruxa é a única que pode solucionar o enigma desta chave, afinal ela é uma boa conhecedora dos mistérios que perpassam e rondam todo o Desconhecido, rapazes!
Todos ficam pensativos quanto a toda aquela situação enigmática. Corta para a próxima cena!
Cena 15/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Dormitório do Mordomo Menta/Noite
O Mordomo Menta está sozinho e recluso em seu quarto, pensando alto...
Mordomo Menta: Preciso saber que passos eu hei de dar agora, estando aqui dentro do Castelo deste Rei decadente. Maldito infeliz... vive se amostrando para a sociedade feudal de Ventana, se achando dono de tudo e de todos. Mas eu tenho certeza de que um dia, tu cairás desse seu pedestal idiota, que você mesmo construira. Euzinho cá, o seu vassalo mordomo, haverei de cuidar para que, Sua Majestade, leve um tombaço daqueles... um tombo do qual jamais haverás de esquecer. Só preciso escolher a dedo os meus aliados, e não posso vacilar de forma nenhuma. Eu juro pela minha alma que eu libertarei todo o Reino de Ventana das mãos deste tirano miserável. Se prepara, Rei Abud!
Narrador: O Mordomo real estava realmente disposto a causar um caos generalizado na vida do nosso corajoso protagonista. Conseguirá a tempo, o Rei Abud, descobrir os planos maquiavélicos de pessoas a quem ele considera como amigos do peito. Será que o nosso personagem principal saberá lidar com a sua missão existencial e com todos os problemas que cercam Ventana ? Conseguirá o Rei ajustar e reequilibrar a sua chave mágica ? Não percam os próximos capítulos desta incrível história desafiadora, caros leitores! Até o próximo capítulo... Bye!
Menestrel Juca: Verdade Rei... tente de novo! Talvez dê certo desta vez. Vamos lá! Pensamento positivo!
Rei Abud: Muito bem... já que vocês insistem tanto... então vamos lá!
Toc Toc: VAI COM TUDO! MESTRE!!!
Rei Abud: " Chave que guarda o poder das Trevas! Mostre os seus verdadeiros poderes sobre nós e ofereça-os ao Poderoso Rei Abud, quem aceitou essa missão. LIBERTE-SE!!! "
A chave mágica não mudou de forma e mantivera seu mesmo brilho e características de antes do ritual. Havia algo de errado com aquele objeto mágico.
Toc Toc: Era exatamente como eu temia, a sua chave mágica precisa de alguns ajustes. E somente a Senhorita Yuna poderá entender o que se passa com ela. Nos preparemos para a consulta de amanhã, Todo Poderoso Soberano!
Rei Abud: Espero descobrir o motivo de minha chave mágica está travada e emitindo este brilho de luz misterioso.
Hans: Vai dar tudo certo, Vossa Realeza!
Menestrel Juca: A bruxa é a única que pode solucionar o enigma desta chave, afinal ela é uma boa conhecedora dos mistérios que perpassam e rondam todo o Desconhecido, rapazes!
Todos ficam pensativos quanto a toda aquela situação enigmática. Corta para a próxima cena!
Cena 15/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Dormitório do Mordomo Menta/Noite
O Mordomo Menta está sozinho e recluso em seu quarto, pensando alto...
Mordomo Menta: Preciso saber que passos eu hei de dar agora, estando aqui dentro do Castelo deste Rei decadente. Maldito infeliz... vive se amostrando para a sociedade feudal de Ventana, se achando dono de tudo e de todos. Mas eu tenho certeza de que um dia, tu cairás desse seu pedestal idiota, que você mesmo construira. Euzinho cá, o seu vassalo mordomo, haverei de cuidar para que, Sua Majestade, leve um tombaço daqueles... um tombo do qual jamais haverás de esquecer. Só preciso escolher a dedo os meus aliados, e não posso vacilar de forma nenhuma. Eu juro pela minha alma que eu libertarei todo o Reino de Ventana das mãos deste tirano miserável. Se prepara, Rei Abud!
Narrador: O Mordomo real estava realmente disposto a causar um caos generalizado na vida do nosso corajoso protagonista. Conseguirá a tempo, o Rei Abud, descobrir os planos maquiavélicos de pessoas a quem ele considera como amigos do peito. Será que o nosso personagem principal saberá lidar com a sua missão existencial e com todos os problemas que cercam Ventana ? Conseguirá o Rei ajustar e reequilibrar a sua chave mágica ? Não percam os próximos capítulos desta incrível história desafiadora, caros leitores! Até o próximo capítulo... Bye!
FIM DE CAPÍTULO!
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