(8 de outubro de 2022)
Uma história original de Ramon Rocha & Lucas Poeys.
Sinopse: O Rei Abud é conhecido pela sua fama de ser um nobre que adora curtir a vida sem se importar com que os demais pensam. Considerado um Mago Dobrador do Ar, ele administra um dos reinos da dimensão do Desconhecido conhecido como "Ventana". Conhecido por ser um Rei muito rigoroso, sempre tenta resolver os problemas locais baseado em uma supervisão rígida dos problemas ali presentes, bem como o uso de intervenções rápidas com o mínimo de esforço possível. O nosso futuro Rei Cego pertence a Família Real de Ventura, e vive de picuinhas com os seus irmãos e irmãs. Além disso, ele terá uma forte revelação por parte da Bruxa das Dimensões com quem mantém um forte laço afetivo, a despeito de algo que irá mudar a sua vida e torná-lo alguém bem diferente do que ele jamais sonhou em ser. A vida desta majestade tomará caminhos bem conturbados para assim se fazer cumprir o seu objetivo de vida para com o universo. Sua cegueira estará ligada à diversos tipos de significados existenciais. Sua vida irá mudar conforme a ordem dos acontecimentos desta webnovela. Por isso não percam um só capítulo desta magnânime obra de arte! 🤴🏻😎🥳🧐🤓💯
CAPÍTULO 04: ENCONTRO COM A BRUXA
Cena 1/Dimensão Paralela/Loja de Yuna/Sala de Estar/Noite
Narrador: Yuna e Abud estavam cara a cara e preparados para iniciarem seus devidos procedimentos e cumprimentos para consigo próprios. A conversa se seguiu por muitas horas...
Yuna: E então meu amorzinho, você sacrificou o cordeiro branco do mês ? Isso é uma das cláusulas de nosso contrato. Deves sacrificar 1 cordeiro branco mensalmente, fazendo uso de seus próprios punhos. Em seguida deverá enterrá-lo ao lado de um rio, lago ou mar dentro de teu reino! E sempre que vier se purificar, deves me trazer o sangue do animal sacrificado.
Rei Abud: Minha amada Mestra, fiz todo o procedimento conforme o pedido de Vossa Senhoria. Sei que devo fazer este sacrifício até a minha morte. E assim o farei conforme a sua vontade.
Yuna: Muito bem, Jovem Rei!
Rei Abud: Vim até aqui pois a minha chave está travada e de repente começou a apresentar este brilho intenso, ando muito preocupado com esta apresentação da minha relíquia.
Yuna: Onde está a sua chave, meu reizinho ?
Rei Abud: Aqui está! minha linda mestra! (Olhar apaixonado)
Yuna: Ora! Isto não é nada bom... sua relíquia está desequilibrada, Reizinho. Precisaremos balancea-la novamente. Já havia dito a você que viesse até mim muito antes para cuidarmos de sua purificação e por conseguinte da purificação da própria chave.
Rei Abud: Foram tantos problemas estes ultimos tempos que terminei por não lembrar de nossos compromissos. Às vezes fico brabo comigo mesmo por esquecer nossos incríveis e calorosos encontros, minha amada Bruxa das Dimensões!
Yuna: Mariana e Morgana! Levem esta chave para ser banhada em infusão mágica de sangue de unicórnio com folhas de cerejeira e flor de lótus. Nada como um bom banho para retirar a negatividade deste objeto.
Mariana e Morgana: Sim Mestra!
As irmãs levam a relíquia até o banho de infusões em um comodo superior da loja. Yuna prossegue o seu diálogo:
Yuna: Ouça bem, meu Lindo, sempre que eu pedir a você por meio de sonho ou por intermédio do seu guia espiritual Toc Toc, para vir comparecer aqui, é porque tu deves vir mesmo. Sou sua Mestra e apenas desejo o seu melhor! Teve sorte da reliquia ter brilhado, se demorasse mais um pouco, poderia ter sido vitima de uma azaração pesada e super desconfortante. Não brinque com a magia, meu Reizinho!
Rei Abud: Mil perdões... Mestra!
Yuna: Meu Amor, você precisa tomar cuidado ao manejar esta relíquia mágica. Sua carne precisa ser bem resistente, e o seu espírito também. No entanto, você deve se purificar sempre que eu te solicitar. Agora fique só de ceroulas. Vou levá-lo até o meu ofurô. Leve consigo o vinho tinto e o frasco do sangue do cordeiro que tu abatestes.
Rei Abud: Sua palavra é Lei, minha Deusa... farei o que você ordenar a mim!
Yuna e Abud vão até uma sala privé no andar de cima da loja. A bruxa pega na mão direita do Rei, que estava seminú e apenas de ceroulas de bolinhas coloridas.
Cena 2/Desconhecido/Reino de Ventana/Centro de Ventana/ Pousada dos Ares/Noite
Já era tarde da noite e Heres já havia chegado no Centro de Ventana, então a moça decidiu dormir aquela noite na Pousada dos Ares. Local próximo do Castelo. Por lá, ela encontra o Senhor Argônio, quem prontamente lhe atende.
Argônio: Olá! Boa Noite e seja bem-vinda a nossa pousada, madame!
Heres: Olá! Me chamo Heres e já ouvi falar muito do Senhor... já ouvi várias pessoas daqui do reino e inclusive o Rei elogiando a sua pousada.
Argônio: Poxa Vida! Receber um elogio do Rei Abud para mim é uma honra. Mas também, ter uma jovem tão linda em minha pousada, é uma maravilha.
Heres: Agradecido! Eu só preciso mesmo de um lugar para eu dormir. E creio que aqui nesta pousada seja o ideal. Pernoitarei aqui e amanhã me dirigirei ao meu novo ofício. Serei uma das sacerdotisas do Rei.
Argônio: Entendo, para uma moça linda como você e ainda mais sacerdotisa, eu faço a metade do preço. Que tal 20 pesos ?
Heres: Maravilha! Muito Obrigado pela oferta, Senhor Argônio. Juro que não darei trabalho.
Argônio: Imagina! Uma sacerdotisa do Rei jamais me dará trabalho, escute... tome esta chave e o seu quarto é o último do corredor a direita. Servimos café da manhã às 7 horas. Bom você ir bem alimentada.
Heres: Obrigado mesmo, Senhor Argônio!
Argônio: Eita! Vou ali servir o Segrel Joca, ele declama alguns poemas para o Rei e para o povo de Ventana. Acho que ele vai pedir umas cervejinhas amanteigadas. Eu ainda tenho um estoque aqui comigo. Licença!
Heres: Então um nobre segrel anda rondando por aqui, talvez ele seja amigo do Rei. Vou perguntar umas coisinhas sobre a rotina de sua Majestade e do Castelo a ele. Talvez ele possa me ajudar a me adaptar mais rápido. Preciso estar segura ao adentrar os salões daquele lugar.
Heres observa com um olhar atento aquele segrel, ela queria entender toda a rotina daquele castelo. Corta para a próxima cena!
Cena 3/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/ Salão Real/Noite
No Salão Central, observamos o Mordomo Menta conversando com o Conde Hans.
Mordomo Menta: Conde! Os serviçais já finalizaram toda a limpeza do salão.
Hans: Muito bem Menta, pode dispensar a criadagem e você também já está liberado. Vá descansar! Hoje foi um dia cansativo, precisamos nos recompor para o dia de amanhã.
Mordomo Menta: Obrigado, Vossa Senhoria... e até amanhã!
O mordomo se retira.
Hans: Só espero que corra bem esse encontro da Bruxa das Dimensões e do Primo Abud. Da última vez, ele chegou um pouco mal desse tal ritual deles.
Toc Toc: Senhor Hans sempre demonstrando preocupação com Vossa Realeza. Isso é que eu chamo de lealdade.
Hans: Caramba Toc Toc, você me assustou. Dá próxima vez avisa.
Toc Toc: Eu também estava observando este salão... aliás todo o castelo. Fica estranho sem o meu Amo por perto!
Hans: Mesmo o Primo te maltratando, tu ainda ama ele né ?
Toc Toc: Meu Mestre Abud... amo tanto ele, ainda que ele me trate mal, mas a minha admiração por ele jamais se findará.
Hans: Sua admiração é digna de pureza. Um dia o primo ainda vai reconhecer tudo de bom que fazes por ele, Fado.
Toc Toc: Amém, Senhor Hans!
Hans: Vou para os meus aposentos. Boa noite Toc Toc!
Toc Toc: Ah Senhor Hans... deixa eu dormir nas suas almofadas. Nao quero dormir sozinho nos aposentos do Rei Abud. Aquilo lá fica tão vazio sem a presença magnânime do meu Senhor.
Hans : Tudo Bem, Toc Toc, então vamos logo. Acharei um cantinho pra você em meu dormitório.
Toc Toc: Obrigado Senhor Hans!
Hans autoriza Toc Toc a dormir em seus aposentos e ambos, cansados, se dirigem para lá. Corta!
Cena 4/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Calabouços/Noite
Narrador: Algum tempo depois, à meia-noite, encontramos Nico com muita fome em sua cela, com o estômago roncando de fome.
Nico: Oie! Tem alguem aí ?! Tô com muita fome... Por Favor! Guardas! So liberem um pedaço de comida pra mim. Estou faminto!
Prisioneiro 1: HAHAHAHAHA! Vai sonhando cara! O Rei Abud é super severo com o povo do seu reino, aqui as coisas são do jeito torto dele! A gente só come 1 pão embolorado e duro com água no almoço e no jantar. Quando não tem pão, ele só manda restos de verduras, frutas e ossos pra gente roer com os dentes. Se acostuma!
Prisioneiro 2: Hei idiotas! Parem de ficar gritando! EU QUERO DORMIR NESSA PORRA!
Prisioneiro 3: Shiuuu!!!
Nico: Eu sempre soube que o Rei Abud é um dos mais severos de todo o Desconhecido. Mas nunca imaginei que ele tratasse os seus prisioneiros iguais a ratos enjaulados no esgoto.
Prisioneiro 1: Deveria agradecer por ainda estar vivo. Semana passada o Rei mandou um 2 caras direto pra guilhotina. Eram 2 babacas que estavam saqueando as plantações de alguns feudos daqui de Ventana.
Prisioneiro 2: Ele quando implica com alguém, sai de perto, caso contrário a sua vida é completamente destruída pelo próprio.
Prisioneiro 3: Calados!
Nico: Que crimes vocês cometeram para estarem por aqui ? Eu infelizmente furtei algumas verduras para dar de comer aos meus filhos famintos. Estou na ruína e não tenho moedas para comprar comida, nem mercadorias pro escambo.
Prisioneiro 1: Eu deixei de pagar alguns impostos à Coroa. Aí me compliquei com a Realeza e agora tô aqui tendo de pagar pelos meus pecados. Ser um servo neste lugar é bem complicado viu!
Prisioneiro 2: Andei cortando árvores em área de proteção do Rei. Ele descobriu os meus trambiques e a guarda-real me flagrou justo no momento em que eu estava saindo com os troncos na carroça.
Prisioneiro 3: Fui preso por fazer baderna no centro da cidade. Comecei a chamar o Senhor Abud de Rei Cego e a guarda-real bateu em mim e depois me trouxe para cá. Agora vão dormir bando de marmanjo.
Um guarda-real chega ao recinto:
Guarda: Aqui está a janta de vocês... hehehehe tomem este pão dormido da semana passada com caldo de ovos. E vê se vocês parem de fazer baderna aqui neste calabouço. O Rei sempre preza pela ordem, então nada de bagunça!
O guarda entrega a ceia para os presos em suas devidas celas, então, Nico ao pegar naquele pão, avisa:
Nico: Poxa vida! Esse pão tá duro igual uma pedra. E ainda por cima tá cheio de bolor. Isso aqui é incomestível!
Guarda: Senão quiser comer, deixe a refeição para os ratinhos que passam por aki. Aí tu morre de fome e é um bandido a menos para atormentar a nossa paz aqui em Ventana. Agora vai dormir e vê se não enche, seu moleque!
Nico: Perdão! Eu vou comer sim essa comida... e vou dormir depois. Obrigado, Senhor Guarda!
Guarda: Vocês reclamam demais! Por mim estariam todos na forca!
Prisioneiro 1: Hey cara! Deixa de bobagem... bota o caldo de ovos em cima do pão empedrado. Vai amolecer mais um pouco. Cuida logo disso, e depois nós dormiremos. Melhor não contrariar muito esses guardas daqui!
Nico: Certo, amigo! (Nico segue o conselho do prisioneiro e começa a comer o pão com caldo bem devagar)
Corta para a próxima cena!
Cena 5/Dimensão Paralela/Floresta Negra/Loja de Yuna/Sala Privé/Madrugada
Nesta sala privada, encontramos o Rei dentro de um círculo vermelho defronte Yuna.
Yuna: Vamos iniciar a sua purificação, vejo que você já está dentro deste círculo. Agora feche os seus olhos, meu reizinho, vou passar alguns ramos de palmeira molhada com mirra ao redor de seu lindo corpinho.
Rei Abud: SIIIIM... MINHA DEUSA! AAAAH!
Yuna: Que as energias negativas do meu servo Abud, Rei de Ventana, sejam completamente expurgadas de seu lindo corpinho. Que não reste um só miasma que lhe possa causar dano. Que o seu espírito seja filtrado de toda e qualquer energia ruim e que todas as maldições sejam quebradas. Eu conclamo!...
Yuna acende um incenso e começa a assoprar a sua fumaça em todas as partes do corpo do Rei. Em seguida, ela sacode os ramos de palmeira molhados com mirra em cima destas mesmas partes corporais. Nesse momento, Abud refere algo:
Rei Abud: Sinto o meu corpo mais quente como se estivesse queimando, igual as das vezes passadas. Me bateu a vontade agora de te levar pra cama e de brincarmos um pouco de fazer amor, minha vida.
Yuna: Eu estou mechendo com o seu subconsciente, meu Lindo, essa reação é normal. Só que você precisa se conter, para o ritual dar certo. Se fizermos isto agora, não vai adiantar de muita coisa. Se controle!
Rei Abud: Sim, Minha Mestra!
Yuna: Respira fundo e solte o ar pela boca!
Rei Abud: Huuuuuuumpf! Boooooohhh! 😤
Yuna: Agora irei massagear alguns pontos na sua cabeça com as minhas 2 mãos. Lá vai!!!
Rei Abud: Não sei se vou aguentar, eu preciso fazer amor contigo minha Deusa da Paixão!
Yuna: Contenha-se Abud, sua energia negativa não quer se desprender do corpo. Por isso você quer me levar pra cama e me seduzir. Seu corpo em chamas é um ótimo indicativo disto!
Rei Abud: Óh céus! Estou sedento de vontade de fazer coisas proibidas com você, meu Amor!
Yuna: Pressionando seus pontos energéticos aqui em sua cabeça, pude sentir que você realmente necessitava com urgência deste ritual. Seu periespírito está pertubado e você está meio debilitado. Realmente tu necessitavas deste apoio espiritual.
Rei Abud: Seu apoio é mais que essencial para mim, é PRIMORDIAL, MEU TUDO!!! Te gosto por demais, Bruxa das Dimensões!
Yuna: Eu sou apenas a sua melhor amiga, meu Rei. Um dia, tu ainda serás feliz com uma mulher quem te ame de verdade. Agora eu vou misturar seu vinho com o sangue de cordeiro neste jarro.
Rei Abud: Me sinto em chamas agora... Louco de tesão para te levar em meus braços para uma cama, mas vou me controlar sim, meu amor!
Yuna: Beba este vinho com sangue de cordeiro. Após tomar esta taça, vá para o ofurô e tente relaxar, meu Lindo. Pense apenas em coisas boas!
Rei Abud: Sim, Meu Amor!
O Rei toma rapidamente toda a bebida e imediatamente cai dentro do ofurô cheio de ervas medicinais e com alguns incensos e velas ao redor. Ele fica ali meditando e pensando em coisas boas!
Corta para a próxima tomada!
Cena 6/Desconhecido/Reino de Ventura/Castelo de Ventura/Aposentos do Conde Hans/Madrugada:
Nos aposentos de Hans, observamos o próprio com insônia observando Toc Toc dormir.
Hans: Ah! Toc Toc... seu sono da madrugada é tão pesado feito uma pedra! Quem diria que uma criaturinha tão pequena tivesse um sono tão pesado feito gigante!
Toc Toc: zzzzzzzzzzzzzzzzzz...😴😴😴😴
(Alguem bate na porta!)
Hans: Pode entrar! Estou acordado...
Sacerdotisa: Licença! Conde Hans! Estou a procura de Vossa Majestade. Você o viu por aí ?
Hans: Ah é você Rosalba, entre! Tu sempre serás bem-vinda em minhas dependências. Tu sabes do carinho que sinto por ti né...😈❣
Rosalba: Obrigado Senhor... seu carinho me reconforta bastante. Também te gosto muito.
Hans: O que você deseja saber minha linda ? ☺
Rosalba: É sobre a nova garota que vem para cá! Ela começa hoje de manhã, certo ?
Hans: Exacto! Ela se chama Heres e se juntará a você e Fabíola na Grande Sala das Sacerdotisas. Ela é virgem, e deverá estar preparada para o nosso Rei, portanto ninguem da nobreza a não ser o Rei deverá
tocar nessa garota. Estamos entendidos ?
Rosalba: Sim Senhor! Puxa vida, este seu quarto está uma maravilha Conde. E o Senhor continua sendo aquele pedaço de mau caminho.
Hans: Venha até mim, minha linda sacerdotisa. Acho que um bom divertimento cairia bem por hora. Necessito me debruçar sobre os teus lábios doces.
Rosalba: Sim, Senhor Hans!!! 🥰❣
Rosalba se aproxima de Hans e logo rouba um beijo quente da boca do rapaz. Os dois se beijam em um clima de paixão, enquanto Toc Toc dormia em seu sono pesado.
Hans: Tu continuas divina como sempre, minha garota malvadinha, hehehehe... 😈
Rosalba: E o Senhor continua encantador e lindo como sempre. Me perco todinha em seus beijos, Vossa Senhoria.
Hans: Saudades de passar esse tempinho contigo, minha rosa dos ventos. Deixa eu te beijar todinha... Muaaah!!! Você é toda minha!
Rosalba: Sim Conde... eu sou todinha sua!
Hans: Hoje você dormirá aqui comigo em meus aposentos, minha ninfetinha. Amanhã tu deves cuidar da chegada de Heres. Quero que ela também se sinta em casa.
Rosalba: Positivo, meu Conde! Agora só me beije como se não houvesse amanhã. Muah! 😚❣
Hans: Muaaaahhh! És encantadora, minha garota... Oh sensação boa beijar os teus lábios com gosto de néctar das rosas! Muaaaah! Muaaah! Menina Linda! 😈❣😚
Os dois se jogam na cama e curtem aquela noite de amor quente e super enérgica.
Cena 7/Desconhecido/Reino de Ventana/Centro de Ventana/Pousada dos Ares/Madrugada
Depois de passar horas observando aquele segrel e pensando sobre o seu futuro, Heres chega até a mesa do rapaz e inicia uma conversa:
Heres: Licença! Senhor Joca! Soube que você é o Segrel Real do Rei Abud e conhece bem como funciona todas as rotinas do Castelo de Ventana. Gostaria que me contasse um pouco a despeito delas ?
Segrel Joca: Blup! Perdão estou um pouco bêbado hehehe... o Argônio caprichou muito com estas cervejas amanteigadas. Bem, você quer saber sobre algumas coisas do palácio como rotinas, os gostos do Rei e seus nobres vassalos, a estrutura, etc... etc... etc...
Heres: Seria um prazer se Vossa Senhoria ajudasse esta humilde vassala. Trabalharei lá a partir de amanhã como sacerdotisa do Rei!
Segrel Joca: Blup! Hahahaha! Então tu serás uma das noivas de meu amigo... Perdão, é assim que são conhecidas as sacerdotisas reais aqui na cidade.
Heres: Neste caso...SIM!
Segrel Joca: O Castelo de Ventana é imenso, quase do mesmo tamanho do Palácio de Ventura. Tem várias acomodações reais e cada uma delas tem um quarto bem grande para acomodar os irmãos de Vossa Realeza e os demais membros da família.
Heres: Caramba! Que interessante!
Segrel Joca: Também tem um imenso roseiral de rosas brancas, vermelhas e pretas. Todo ano o Rei entrega uma remessa bem grande dessas rosas para uma velha amiga sua, que é bruxa.
Heres: Nunca imaginei que aquele roseiral servisse pra isso. Acho aquelas rosas muito lindas.
Segrel Joca: São Sim... mas elas servem mais para embelezar o palácio, inspirar Vossa Majestade e algumas delas vão direto pras mãos da bruxa como oferenda, sempre que for-lhe solicitado. Fora isso tem os calabouços no subsolo do castelo, o quintal superior onde o Rei costuma invocar a sua magia e a sua dobra de ar, e a sua Grande Suíte que fica no último andar. É a maior suíte de todo aquele castelo.
Heres: Mal posso esperar para conhecer o Rei. Ele me ajudou muito sabe. Se não fosse ele, estaria mendigando nas ruas deste lugar.
Segrel Joca: O Rei algumas vezes dar os seus ares de benevolência, no entanto ele não enxerga bem ou sequer ver os almejos do seu povo. Aqui em Ventana, muitas pessoas comem pouco ou fazem mal um almoço e jantar de qualidade. Os servos e a classe popular por vezes sofrem com doenças oportunistas, ou com o alto preço dos alimentos. Fora isso ainda tem esse monte de Leis Rígidas que Vossa Majestade nos obriga a seguir. Enfim... o apelido de "Rei Cego" lhe caiu bem, por não enxergar os problemas sociais de seu povo carente!
Heres: Olha eu sou de familia nobre, mas reconheço que existam muitos camponeses, plebeus, servos em situação crítica. Espero que um dia o Rei Abud possa abrir os olhos pra estas pessoas!
Segrel Joca: Eu, por vezes, tento abrir os olhos do Rei por ser muito seu amigo, só que ele é muito cabeça dura e nunca me escuta. Enfim... melhor não insistir demais né... afinal, não é uma boa ideia deixar Vossa Majestade em ira!
Heres: Nem em sonhos... o Rei Abud em ira seria capaz de converter um ciclone violento e atirar quem lhe afrontasse dentro dele!
Segrel Joca: Exatamente, melhor nunca afrontar a Vossa Realeza. Faça tudo que ele lhe pedir, sem resistência. Não queira nem sonhar em deixá-lo furioso. Bem, vou para o meu quarto me deitar. Tô sem condições de ir a pé para o Castelo. Nos vemos por aí, Senhorita!
Heres: Também vou me retirar... Boa Noite, Senhor Joca!
Joca se retira daquela mesa e minutos depois a moça se retira pensativa no que o segrel havia lhe falado.
Cena 8/Dimensão Paralela/Floresta Negra/Loja de Yuna/Sala Privé/Madrugada
Yuna: Meu Rei, creio que já meditaste o suficiente. Agora tome mais uma taça do vinho com sangue de cordeiro. Beba tudo de uma vez só!
Rei Abud: Glup! GLUP! GLUP! GLUP!
Yuna: Perfeito Abudzinho... a sua alma está quase limpa...
Rei Abud: Oh céus! Hehehe... blup! Acho que tô bêbado... blup! Blup!
Yuna molha a cabeça do Rei com o sangue de cordeiro e joga varias porções de água sobre esta parte do corpo dele.
Yuna: Respire profundamente e solte o ar pela boca...
Rei Abud: Huuuuuuummmpf... boooooooooh... eeeeeehhh! Coisa boa! 🥴
Yuna: Agora mergulhe debaixo da água sagrada e segure o ar até não suportar!
Rei Abud: Droga! Essa é a pior parte... bem lá vai... huuuuuuuuumpf! 🥴😪
Tchibum! (Imersão)
Rei Abud: (Borbulhos!)
Yuna: Vamos lá! Meu Reizinho... aguente firme, você precisa se purificar das energias malignas do mundo e de sua relíquia.
(...) 2 minutos depois!
Rei Abud: Arggghhh! (Respiração Ofegante)
Yuna: Você tem um folego muito bom, ein meu lindinho!
Rei Abud: Eeeeh sim! Tudo por você minha Deusa. Tô com muita vontade de te beijar e de matar esse desejo da carne aqui dentro de mim!
Yuna: Concentre-se Abud... repita o processo mais 5 vezes. Vamos lá! Mergulhe novamente!
Rei Abud: Humppppppf! ( Abud submerge novamente dentro do ofurô)
Yuna: Vamos Lá! Você consegue Lindinho...
Corta para a próxima cena!
Cena 9/Desconhecido/Reino de Ventana/Feira dos Ventos/ 6 vassouras/ Manhã
Narrador: Amanhece um novo dia em Ventana, e todos do Reino se preparam para mais um cotidiano árduo de trabalho na Feira dos Ventos, apesar das dificuldades, a população sempre mantinha a esperança de dias melhores. Mesmo com a indiferença cega do Rei, todos dali sempre procuravam a felicidade nas pequenas coisas da vida. No comércio 6 vassouras, o clima era de entusiasmo, graças a positividade de Madame Rosemary!
Madame Rosemary: Muito bem garçons! Hoje vamos dar uma limpeza geral neste estabelecimento. O mau cheiro tem predominado esses dias por aqui. E vocês sabem né... o Rei Abud vez ou outra vem por aqui e se tem uma coisa que ele preza é pela higiene.
Garçom 1: Já dividimos o serviço madame. Eu fico com o andar de baixo e o meu amigo fica no andar de cima. Então... AO TRABALHO!!!
Garçom 2: Tô preparado! Vumboraa!
Madame Rosemary: É desse clima que eu gosto. Trabalho é algo dignificante e estimulante a todos. E como diria o REI ABUD... Nada melhor que uma boa dose de trabalho duro, para esquecer a melancolia do dia.
Senhor Juarez: Com Licença, Madame Rosemary! Bom Dia! Vim aqui para lhe entregar pessoalmente os legumes que a Senhora havia me pedido ontem. Estão fresquinhos!
Madame Rosemary: Oh! Senhor Juarez, muito obrigada por teres trago as minhas mercadorias. Preciso muito delas para me preparar os petiscos do meu barzinho.
Senhor Juarez: A clientela tem aumentado bastante né. No meu Armazém, tenho tido uma boa alta de clientes. As chuvas caíram num excelente momento do ano. As colheitas dos feudos estão em alta e o preço da comida tende a cair. Isso é bom para todos.
Madame Rosemary: Bem... tem algumas pessoas que ainda tem dificuldades em ter uma mesa farta. Mas certamente, o Rei deve estar vendo algo para atender o melhor possível a estas pessoas, as classes mais populares.
Senhor Juarez: Certamente Madame! Agora vou retornar para o meu armazém. Tenho de abrí-lo logo. Hoje quero fazer uma boa venda! Até mais...
Madame Rosemary: Tchau Tchau Querido!
O Senhor Juarez sai do recinto e Madame Rosemary prepara os legumes para fazer seus petiscos e vender no 6 vassouras.
Cena 10/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Cozinha Real/Manhã
Enquanto isso na cozinha real...
Cozinheiro Pierre: Pessoal, hoje vamos preparar uma carne de carneiro assada. A pedido do Conde Hans. Ele disse que este animal traz bastante sorte para o Reino.
Servos: Sim, Senhor Pierre!
Cozinheiro Pierre: Ao trabalho rapazes! Temos uma esplendorosa ceia de almoço para preparar!
Mordomo Menta: Mais um dia daqueles nos quais o Rei Aloprado resolve se ausentar. Certamente deve estar bêbado em algum terreno baldio daqui do reino. Aquele ali não abre mão de uma cerveja amanteigada. Bêbado ridículo!
Cozinheiro Pierre: Inclusive ontem a noite fui até o 6 vassouras comprar uma garrafa desta cerveja. Quero usá-la como tempêro desta carne de carneiro. Receio que o sabor ficará incrível e agradará a Vossa Majestade!
Mordomo Menta: Que tolice... estragar uma carne tão saborosa como a de carneiro por conta dos vícios deste Rei... É o cúmulo mesmo!
Cozinheiro Pierre: Estou apenas resguardando o paladar do Rei. Mas garanto ao senhor de que esta carne ficará divina e gloriosa.
Mordomo Menta: Que seja! Vou levar as frutas. Creio que o Conde queira tomar um bom café. Se bem que, eu escutei gemidos durante a madrugada... creio que ele dormiu com alguma das sacerdotisas. Licença!
O mordomo indignado se retira da cozinha para montar a mesa do café-da-manhã.
Cena 11/Desconhecido/Reino De Ventana/Castelo de Ventana/Aposentos do Conde Hans/Manhã
Hans e Rosalba passaram a noite fazendo amor e amanheceu o dia e ambos estavam enrolados em um lençol na cama de casal do Conde.
Hans: Aaaaah! Minha ninfetinha dos céus, esta noite de amor foi realmente incrível. Foi um dos melhores gozos que eu já senti em toda minha vida. Tu és uma cortesã cheia de dotes surpreendentes, Rosalba!
Rosalba: Passar a noite satisfazendo os seus desejos é como estar em um sonho de amor, Vossa Senhoria. Meu amor por você cresce a cada dia.
Hans dá um tapinha nas nádegas da moça.
Hans: Tua beleza me deixa maluco, mulher! Bem que o primo falou que deitar com você, é como deitar com uma anja inocente. Tua carne exala um perfume arrebatador. Tu deixas qualquer homem puro no mar do pecado carnal. Me beija agora sua ninfetinha, eu desejo chupar o mel desses teus lábios doces.
Rosalba: Com certeza, meu Amor... Muaaaah! Muaaaaah! (Beijo Ardente)
Hans: Vem cá! Minha Deusa do Prazer! Vou te deixar bem molhadinha! Arggggh! Muaaah! Muaaah! Muaaah! Muaaaaaah!
(Hans beija com força os lábios de Rosalba e em seguida beija o seu pescoço)
Rosalba: Oh Conde! Você vai mesmo me deixar toda molhadinha, seu Lindo! Uh!!!
Hans: Certamente que sim, minha Ninfa da Paixão... Vou te dar todo prazer que você merece. Nem o primo deve ter conseguido tamanha façanha.
Rosalba: Eu sou a sacerdotisa de seu primo, mas certamente sou mais louca de tesão por você, meu amorzinho. Te adoro!
Hans: Eu também te adoro mulher... um dia quem sabe eu não convença o primo a te libertar das correntes dele sobre você. Quero você só pra mim!
Rosalba: O Rei Abud retirou a minha virgindade, mas é você quem me deixa nos céus... Conde! Oh! Oh! Oh!
Hans: Você já está toda molhadinha. Só eu consigo te levar no ápice do tesão. OHHH! Que sensação boa esse gozo... Ahhhh! Que delícia de mulher és tu, Rosalba!
Rosalba: Sim... eu já estou toda molhada meu Amor! Foi bom demais... Muah! Muah!
Hans: Muah! Vou te libertar das amarras do meu primo, Rosalba... e um dia eu serei feliz junto de você. Perdi minha primeira mulher, no entanto você me fez renascer das cinzas. Agora descanse um pouco... vou tomar um banho e depois preparar uma lista de pendências para o primo.
Rosalba: Tudo bem, Amor! Muah!
Hans: Até mais, meu Amor!
Hans vai para o banheiro tomar um bom banho e se higienizar, enquanto Rosalba dorme em sua cama e Toc Toc continua a dormir com sono pesado, em uma das almofadas do cômodo.
Cena 12/Dimensão Paralela/Floresta Negra/Loja de Yuna/ Sala Privé/Manhã
Narrador: Depois do Rei Abud repetir o ritual das imersões várias vezes, Yuna resolve se juntar a ele dentro do ofurô e ambos curtem alguns beijos na boca.
Yuna: Muito bem Abudzinho! Tu já terminaste de fazer o teu ritual... agora vem a parte que você tanto deseja...
Rei Abud: Arrrghhh! Estou esgotado, no entanto, mal posso esperar por este momento.
Yuna: Opa! A água está bem quentinha... deve ser o calor do seu corpinho fervendo essa água!
Rei Abud: Exato! E agora me deixe roubar um beijo dessa sua boca gostosa! MUAHHH! MINHA DEUSA DA BELEZA... EU TE AMO DEMAIS, YUNA!
Yuna: Muaaah! Muah! Seus lábios são tão macios, Vossa Majestade... És um homem de muitos dotes, meu menino!
Rei Abud: Um dos meus maiores dotes se encontra em meus membros inferiores! Hehehehe blup! Blup! Que tesão brabo...
Yuna: Muah! Maluquinho como sempre ein Vossa Realeza! Muaaah!
Rei Abud: Yuna! Por favor! Deixa eu consumir a nossa relação em sua cama. Desde a primeira vez que te conheci, eu sentia um tesão em ti. O meu Pai me disse para eu ser o seu humilde servo, e assim o fiz. Só que você ao mesmo tempo, me desperta sentimentos incríveis!
Yuna: Tudo ao seu tempo meu Lindo... Tudo ao seu tempo... um dia ainda consumiremos juntos a nossa relação carnal. Por enquanto, vamos ficar apenas trocando estes beijos ardentes!
Rei Abud: Ah Yuna... tu me deixas maluco, mulher! Tu sabes bem que eu me apaixono por mulheres de seu perfil... Lindas e Difíceis. Quero que você seja minha qualquer dia desses... HEHEHEHEHE! 😈😏
Abud tenta avançar o sinal pegando nos seios de Yuna, mas imediatamente a Bruxa retira as suas mãos deles.
Yuna: Ops! Nada de avançar o sinal Abudzinho...
Rei Abud: Oh céus! Por favor Yuna... me deixe tocar estes seus volumosos seios lisos... Muah!
Yuna: Nem pensar, meu Lindo! Tudo ao seu tempo...
Rei Abud: Huuuuumpf! TUDO BEM MESTRA!
Yuna: Muah! Não fique igual um menino birrento, meu amor, uma boa relação carnal prazerosa é aquela feita em etapas. Um dia você ainda me terá por inteira!
Rei Abud: É tudo que eu mais quero na vida, minha Deusa da Paixão, TE AMO YUNA, MUAAAAHHHH!
Yuna: Posso sentir o seu corpinho mais leve e purificado. Vamos curtir mais uns minutinhos aqui no ofurô e depois iremos nos reunir em minha sala de estar, preciso te lembrar sobre alguns termos do nosso contrato.
Rei Abud: Claro que sim, minha Deusa! Muah! Muah! Te Amo por demais... Muah! 😚😙❣😈😍🥰☺
Narrador: Yuna e Abud continuam a se beijar ardentemente naquele ofurô. O nosso Rei Cego estava sedento de desejo sexual pela Bruxa das Dimensões, no entanto, Yuna também era uma mulher misteriosa e tinha lá os seus segredos. Isto era algo que atrapalhava os desejos de Abud sobre a moça, mesmo este imaginando que essas entraves pessoais da Feiticeira eram algo resguardado somente a própria e mais ninguém. A vida de Vossa Realeza era um caminho tortuoso e que está prestes a sofrer alguns abalos. O seu destino já estava sendo traçado para mais um desafio daqueles. Tudo a seu devido tempo...
FIM DO CAPÍTULO!
Sinopse: O Rei Abud é conhecido pela sua fama de ser um nobre que adora curtir a vida sem se importar com que os demais pensam. Considerado um Mago Dobrador do Ar, ele administra um dos reinos da dimensão do Desconhecido conhecido como "Ventana". Conhecido por ser um Rei muito rigoroso, sempre tenta resolver os problemas locais baseado em uma supervisão rígida dos problemas ali presentes, bem como o uso de intervenções rápidas com o mínimo de esforço possível. O nosso futuro Rei Cego pertence a Família Real de Ventura, e vive de picuinhas com os seus irmãos e irmãs. Além disso, ele terá uma forte revelação por parte da Bruxa das Dimensões com quem mantém um forte laço afetivo, a despeito de algo que irá mudar a sua vida e torná-lo alguém bem diferente do que ele jamais sonhou em ser. A vida desta majestade tomará caminhos bem conturbados para assim se fazer cumprir o seu objetivo de vida para com o universo. Sua cegueira estará ligada à diversos tipos de significados existenciais. Sua vida irá mudar conforme a ordem dos acontecimentos desta webnovela. Por isso não percam um só capítulo desta magnânime obra de arte! 🤴🏻😎🥳🧐🤓💯
CAPÍTULO 04: ENCONTRO COM A BRUXA
Cena 1/Dimensão Paralela/Loja de Yuna/Sala de Estar/Noite
Narrador: Yuna e Abud estavam cara a cara e preparados para iniciarem seus devidos procedimentos e cumprimentos para consigo próprios. A conversa se seguiu por muitas horas...
Yuna: E então meu amorzinho, você sacrificou o cordeiro branco do mês ? Isso é uma das cláusulas de nosso contrato. Deves sacrificar 1 cordeiro branco mensalmente, fazendo uso de seus próprios punhos. Em seguida deverá enterrá-lo ao lado de um rio, lago ou mar dentro de teu reino! E sempre que vier se purificar, deves me trazer o sangue do animal sacrificado.
Rei Abud: Minha amada Mestra, fiz todo o procedimento conforme o pedido de Vossa Senhoria. Sei que devo fazer este sacrifício até a minha morte. E assim o farei conforme a sua vontade.
Yuna: Muito bem, Jovem Rei!
Rei Abud: Vim até aqui pois a minha chave está travada e de repente começou a apresentar este brilho intenso, ando muito preocupado com esta apresentação da minha relíquia.
Yuna: Onde está a sua chave, meu reizinho ?
Rei Abud: Aqui está! minha linda mestra! (Olhar apaixonado)
Yuna: Ora! Isto não é nada bom... sua relíquia está desequilibrada, Reizinho. Precisaremos balancea-la novamente. Já havia dito a você que viesse até mim muito antes para cuidarmos de sua purificação e por conseguinte da purificação da própria chave.
Rei Abud: Foram tantos problemas estes ultimos tempos que terminei por não lembrar de nossos compromissos. Às vezes fico brabo comigo mesmo por esquecer nossos incríveis e calorosos encontros, minha amada Bruxa das Dimensões!
Yuna: Mariana e Morgana! Levem esta chave para ser banhada em infusão mágica de sangue de unicórnio com folhas de cerejeira e flor de lótus. Nada como um bom banho para retirar a negatividade deste objeto.
Mariana e Morgana: Sim Mestra!
As irmãs levam a relíquia até o banho de infusões em um comodo superior da loja. Yuna prossegue o seu diálogo:
Yuna: Ouça bem, meu Lindo, sempre que eu pedir a você por meio de sonho ou por intermédio do seu guia espiritual Toc Toc, para vir comparecer aqui, é porque tu deves vir mesmo. Sou sua Mestra e apenas desejo o seu melhor! Teve sorte da reliquia ter brilhado, se demorasse mais um pouco, poderia ter sido vitima de uma azaração pesada e super desconfortante. Não brinque com a magia, meu Reizinho!
Rei Abud: Mil perdões... Mestra!
Yuna: Meu Amor, você precisa tomar cuidado ao manejar esta relíquia mágica. Sua carne precisa ser bem resistente, e o seu espírito também. No entanto, você deve se purificar sempre que eu te solicitar. Agora fique só de ceroulas. Vou levá-lo até o meu ofurô. Leve consigo o vinho tinto e o frasco do sangue do cordeiro que tu abatestes.
Rei Abud: Sua palavra é Lei, minha Deusa... farei o que você ordenar a mim!
Yuna e Abud vão até uma sala privé no andar de cima da loja. A bruxa pega na mão direita do Rei, que estava seminú e apenas de ceroulas de bolinhas coloridas.
Cena 2/Desconhecido/Reino de Ventana/Centro de Ventana/ Pousada dos Ares/Noite
Já era tarde da noite e Heres já havia chegado no Centro de Ventana, então a moça decidiu dormir aquela noite na Pousada dos Ares. Local próximo do Castelo. Por lá, ela encontra o Senhor Argônio, quem prontamente lhe atende.
Argônio: Olá! Boa Noite e seja bem-vinda a nossa pousada, madame!
Heres: Olá! Me chamo Heres e já ouvi falar muito do Senhor... já ouvi várias pessoas daqui do reino e inclusive o Rei elogiando a sua pousada.
Argônio: Poxa Vida! Receber um elogio do Rei Abud para mim é uma honra. Mas também, ter uma jovem tão linda em minha pousada, é uma maravilha.
Heres: Agradecido! Eu só preciso mesmo de um lugar para eu dormir. E creio que aqui nesta pousada seja o ideal. Pernoitarei aqui e amanhã me dirigirei ao meu novo ofício. Serei uma das sacerdotisas do Rei.
Argônio: Entendo, para uma moça linda como você e ainda mais sacerdotisa, eu faço a metade do preço. Que tal 20 pesos ?
Heres: Maravilha! Muito Obrigado pela oferta, Senhor Argônio. Juro que não darei trabalho.
Argônio: Imagina! Uma sacerdotisa do Rei jamais me dará trabalho, escute... tome esta chave e o seu quarto é o último do corredor a direita. Servimos café da manhã às 7 horas. Bom você ir bem alimentada.
Heres: Obrigado mesmo, Senhor Argônio!
Argônio: Eita! Vou ali servir o Segrel Joca, ele declama alguns poemas para o Rei e para o povo de Ventana. Acho que ele vai pedir umas cervejinhas amanteigadas. Eu ainda tenho um estoque aqui comigo. Licença!
Heres: Então um nobre segrel anda rondando por aqui, talvez ele seja amigo do Rei. Vou perguntar umas coisinhas sobre a rotina de sua Majestade e do Castelo a ele. Talvez ele possa me ajudar a me adaptar mais rápido. Preciso estar segura ao adentrar os salões daquele lugar.
Heres observa com um olhar atento aquele segrel, ela queria entender toda a rotina daquele castelo. Corta para a próxima cena!
Cena 3/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/ Salão Real/Noite
No Salão Central, observamos o Mordomo Menta conversando com o Conde Hans.
Mordomo Menta: Conde! Os serviçais já finalizaram toda a limpeza do salão.
Hans: Muito bem Menta, pode dispensar a criadagem e você também já está liberado. Vá descansar! Hoje foi um dia cansativo, precisamos nos recompor para o dia de amanhã.
Mordomo Menta: Obrigado, Vossa Senhoria... e até amanhã!
O mordomo se retira.
Hans: Só espero que corra bem esse encontro da Bruxa das Dimensões e do Primo Abud. Da última vez, ele chegou um pouco mal desse tal ritual deles.
Toc Toc: Senhor Hans sempre demonstrando preocupação com Vossa Realeza. Isso é que eu chamo de lealdade.
Hans: Caramba Toc Toc, você me assustou. Dá próxima vez avisa.
Toc Toc: Eu também estava observando este salão... aliás todo o castelo. Fica estranho sem o meu Amo por perto!
Hans: Mesmo o Primo te maltratando, tu ainda ama ele né ?
Toc Toc: Meu Mestre Abud... amo tanto ele, ainda que ele me trate mal, mas a minha admiração por ele jamais se findará.
Hans: Sua admiração é digna de pureza. Um dia o primo ainda vai reconhecer tudo de bom que fazes por ele, Fado.
Toc Toc: Amém, Senhor Hans!
Hans: Vou para os meus aposentos. Boa noite Toc Toc!
Toc Toc: Ah Senhor Hans... deixa eu dormir nas suas almofadas. Nao quero dormir sozinho nos aposentos do Rei Abud. Aquilo lá fica tão vazio sem a presença magnânime do meu Senhor.
Hans : Tudo Bem, Toc Toc, então vamos logo. Acharei um cantinho pra você em meu dormitório.
Toc Toc: Obrigado Senhor Hans!
Hans autoriza Toc Toc a dormir em seus aposentos e ambos, cansados, se dirigem para lá. Corta!
Cena 4/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Calabouços/Noite
Narrador: Algum tempo depois, à meia-noite, encontramos Nico com muita fome em sua cela, com o estômago roncando de fome.
Nico: Oie! Tem alguem aí ?! Tô com muita fome... Por Favor! Guardas! So liberem um pedaço de comida pra mim. Estou faminto!
Prisioneiro 1: HAHAHAHAHA! Vai sonhando cara! O Rei Abud é super severo com o povo do seu reino, aqui as coisas são do jeito torto dele! A gente só come 1 pão embolorado e duro com água no almoço e no jantar. Quando não tem pão, ele só manda restos de verduras, frutas e ossos pra gente roer com os dentes. Se acostuma!
Prisioneiro 2: Hei idiotas! Parem de ficar gritando! EU QUERO DORMIR NESSA PORRA!
Prisioneiro 3: Shiuuu!!!
Nico: Eu sempre soube que o Rei Abud é um dos mais severos de todo o Desconhecido. Mas nunca imaginei que ele tratasse os seus prisioneiros iguais a ratos enjaulados no esgoto.
Prisioneiro 1: Deveria agradecer por ainda estar vivo. Semana passada o Rei mandou um 2 caras direto pra guilhotina. Eram 2 babacas que estavam saqueando as plantações de alguns feudos daqui de Ventana.
Prisioneiro 2: Ele quando implica com alguém, sai de perto, caso contrário a sua vida é completamente destruída pelo próprio.
Prisioneiro 3: Calados!
Nico: Que crimes vocês cometeram para estarem por aqui ? Eu infelizmente furtei algumas verduras para dar de comer aos meus filhos famintos. Estou na ruína e não tenho moedas para comprar comida, nem mercadorias pro escambo.
Prisioneiro 1: Eu deixei de pagar alguns impostos à Coroa. Aí me compliquei com a Realeza e agora tô aqui tendo de pagar pelos meus pecados. Ser um servo neste lugar é bem complicado viu!
Prisioneiro 2: Andei cortando árvores em área de proteção do Rei. Ele descobriu os meus trambiques e a guarda-real me flagrou justo no momento em que eu estava saindo com os troncos na carroça.
Prisioneiro 3: Fui preso por fazer baderna no centro da cidade. Comecei a chamar o Senhor Abud de Rei Cego e a guarda-real bateu em mim e depois me trouxe para cá. Agora vão dormir bando de marmanjo.
Um guarda-real chega ao recinto:
Guarda: Aqui está a janta de vocês... hehehehe tomem este pão dormido da semana passada com caldo de ovos. E vê se vocês parem de fazer baderna aqui neste calabouço. O Rei sempre preza pela ordem, então nada de bagunça!
O guarda entrega a ceia para os presos em suas devidas celas, então, Nico ao pegar naquele pão, avisa:
Nico: Poxa vida! Esse pão tá duro igual uma pedra. E ainda por cima tá cheio de bolor. Isso aqui é incomestível!
Guarda: Senão quiser comer, deixe a refeição para os ratinhos que passam por aki. Aí tu morre de fome e é um bandido a menos para atormentar a nossa paz aqui em Ventana. Agora vai dormir e vê se não enche, seu moleque!
Nico: Perdão! Eu vou comer sim essa comida... e vou dormir depois. Obrigado, Senhor Guarda!
Guarda: Vocês reclamam demais! Por mim estariam todos na forca!
Prisioneiro 1: Hey cara! Deixa de bobagem... bota o caldo de ovos em cima do pão empedrado. Vai amolecer mais um pouco. Cuida logo disso, e depois nós dormiremos. Melhor não contrariar muito esses guardas daqui!
Nico: Certo, amigo! (Nico segue o conselho do prisioneiro e começa a comer o pão com caldo bem devagar)
Corta para a próxima cena!
Cena 5/Dimensão Paralela/Floresta Negra/Loja de Yuna/Sala Privé/Madrugada
Nesta sala privada, encontramos o Rei dentro de um círculo vermelho defronte Yuna.
Yuna: Vamos iniciar a sua purificação, vejo que você já está dentro deste círculo. Agora feche os seus olhos, meu reizinho, vou passar alguns ramos de palmeira molhada com mirra ao redor de seu lindo corpinho.
Rei Abud: SIIIIM... MINHA DEUSA! AAAAH!
Yuna: Que as energias negativas do meu servo Abud, Rei de Ventana, sejam completamente expurgadas de seu lindo corpinho. Que não reste um só miasma que lhe possa causar dano. Que o seu espírito seja filtrado de toda e qualquer energia ruim e que todas as maldições sejam quebradas. Eu conclamo!...
Yuna acende um incenso e começa a assoprar a sua fumaça em todas as partes do corpo do Rei. Em seguida, ela sacode os ramos de palmeira molhados com mirra em cima destas mesmas partes corporais. Nesse momento, Abud refere algo:
Rei Abud: Sinto o meu corpo mais quente como se estivesse queimando, igual as das vezes passadas. Me bateu a vontade agora de te levar pra cama e de brincarmos um pouco de fazer amor, minha vida.
Yuna: Eu estou mechendo com o seu subconsciente, meu Lindo, essa reação é normal. Só que você precisa se conter, para o ritual dar certo. Se fizermos isto agora, não vai adiantar de muita coisa. Se controle!
Rei Abud: Sim, Minha Mestra!
Yuna: Respira fundo e solte o ar pela boca!
Rei Abud: Huuuuuuumpf! Boooooohhh! 😤
Yuna: Agora irei massagear alguns pontos na sua cabeça com as minhas 2 mãos. Lá vai!!!
Rei Abud: Não sei se vou aguentar, eu preciso fazer amor contigo minha Deusa da Paixão!
Yuna: Contenha-se Abud, sua energia negativa não quer se desprender do corpo. Por isso você quer me levar pra cama e me seduzir. Seu corpo em chamas é um ótimo indicativo disto!
Rei Abud: Óh céus! Estou sedento de vontade de fazer coisas proibidas com você, meu Amor!
Yuna: Pressionando seus pontos energéticos aqui em sua cabeça, pude sentir que você realmente necessitava com urgência deste ritual. Seu periespírito está pertubado e você está meio debilitado. Realmente tu necessitavas deste apoio espiritual.
Rei Abud: Seu apoio é mais que essencial para mim, é PRIMORDIAL, MEU TUDO!!! Te gosto por demais, Bruxa das Dimensões!
Yuna: Eu sou apenas a sua melhor amiga, meu Rei. Um dia, tu ainda serás feliz com uma mulher quem te ame de verdade. Agora eu vou misturar seu vinho com o sangue de cordeiro neste jarro.
Rei Abud: Me sinto em chamas agora... Louco de tesão para te levar em meus braços para uma cama, mas vou me controlar sim, meu amor!
Yuna: Beba este vinho com sangue de cordeiro. Após tomar esta taça, vá para o ofurô e tente relaxar, meu Lindo. Pense apenas em coisas boas!
Rei Abud: Sim, Meu Amor!
O Rei toma rapidamente toda a bebida e imediatamente cai dentro do ofurô cheio de ervas medicinais e com alguns incensos e velas ao redor. Ele fica ali meditando e pensando em coisas boas!
Corta para a próxima tomada!
Cena 6/Desconhecido/Reino de Ventura/Castelo de Ventura/Aposentos do Conde Hans/Madrugada:
Nos aposentos de Hans, observamos o próprio com insônia observando Toc Toc dormir.
Hans: Ah! Toc Toc... seu sono da madrugada é tão pesado feito uma pedra! Quem diria que uma criaturinha tão pequena tivesse um sono tão pesado feito gigante!
Toc Toc: zzzzzzzzzzzzzzzzzz...😴😴😴😴
(Alguem bate na porta!)
Hans: Pode entrar! Estou acordado...
Sacerdotisa: Licença! Conde Hans! Estou a procura de Vossa Majestade. Você o viu por aí ?
Hans: Ah é você Rosalba, entre! Tu sempre serás bem-vinda em minhas dependências. Tu sabes do carinho que sinto por ti né...😈❣
Rosalba: Obrigado Senhor... seu carinho me reconforta bastante. Também te gosto muito.
Hans: O que você deseja saber minha linda ? ☺
Rosalba: É sobre a nova garota que vem para cá! Ela começa hoje de manhã, certo ?
Hans: Exacto! Ela se chama Heres e se juntará a você e Fabíola na Grande Sala das Sacerdotisas. Ela é virgem, e deverá estar preparada para o nosso Rei, portanto ninguem da nobreza a não ser o Rei deverá
tocar nessa garota. Estamos entendidos ?
Rosalba: Sim Senhor! Puxa vida, este seu quarto está uma maravilha Conde. E o Senhor continua sendo aquele pedaço de mau caminho.
Hans: Venha até mim, minha linda sacerdotisa. Acho que um bom divertimento cairia bem por hora. Necessito me debruçar sobre os teus lábios doces.
Rosalba: Sim, Senhor Hans!!! 🥰❣
Rosalba se aproxima de Hans e logo rouba um beijo quente da boca do rapaz. Os dois se beijam em um clima de paixão, enquanto Toc Toc dormia em seu sono pesado.
Hans: Tu continuas divina como sempre, minha garota malvadinha, hehehehe... 😈
Rosalba: E o Senhor continua encantador e lindo como sempre. Me perco todinha em seus beijos, Vossa Senhoria.
Hans: Saudades de passar esse tempinho contigo, minha rosa dos ventos. Deixa eu te beijar todinha... Muaaah!!! Você é toda minha!
Rosalba: Sim Conde... eu sou todinha sua!
Hans: Hoje você dormirá aqui comigo em meus aposentos, minha ninfetinha. Amanhã tu deves cuidar da chegada de Heres. Quero que ela também se sinta em casa.
Rosalba: Positivo, meu Conde! Agora só me beije como se não houvesse amanhã. Muah! 😚❣
Hans: Muaaaahhh! És encantadora, minha garota... Oh sensação boa beijar os teus lábios com gosto de néctar das rosas! Muaaaah! Muaaah! Menina Linda! 😈❣😚
Os dois se jogam na cama e curtem aquela noite de amor quente e super enérgica.
Cena 7/Desconhecido/Reino de Ventana/Centro de Ventana/Pousada dos Ares/Madrugada
Depois de passar horas observando aquele segrel e pensando sobre o seu futuro, Heres chega até a mesa do rapaz e inicia uma conversa:
Heres: Licença! Senhor Joca! Soube que você é o Segrel Real do Rei Abud e conhece bem como funciona todas as rotinas do Castelo de Ventana. Gostaria que me contasse um pouco a despeito delas ?
Segrel Joca: Blup! Perdão estou um pouco bêbado hehehe... o Argônio caprichou muito com estas cervejas amanteigadas. Bem, você quer saber sobre algumas coisas do palácio como rotinas, os gostos do Rei e seus nobres vassalos, a estrutura, etc... etc... etc...
Heres: Seria um prazer se Vossa Senhoria ajudasse esta humilde vassala. Trabalharei lá a partir de amanhã como sacerdotisa do Rei!
Segrel Joca: Blup! Hahahaha! Então tu serás uma das noivas de meu amigo... Perdão, é assim que são conhecidas as sacerdotisas reais aqui na cidade.
Heres: Neste caso...SIM!
Segrel Joca: O Castelo de Ventana é imenso, quase do mesmo tamanho do Palácio de Ventura. Tem várias acomodações reais e cada uma delas tem um quarto bem grande para acomodar os irmãos de Vossa Realeza e os demais membros da família.
Heres: Caramba! Que interessante!
Segrel Joca: Também tem um imenso roseiral de rosas brancas, vermelhas e pretas. Todo ano o Rei entrega uma remessa bem grande dessas rosas para uma velha amiga sua, que é bruxa.
Heres: Nunca imaginei que aquele roseiral servisse pra isso. Acho aquelas rosas muito lindas.
Segrel Joca: São Sim... mas elas servem mais para embelezar o palácio, inspirar Vossa Majestade e algumas delas vão direto pras mãos da bruxa como oferenda, sempre que for-lhe solicitado. Fora isso tem os calabouços no subsolo do castelo, o quintal superior onde o Rei costuma invocar a sua magia e a sua dobra de ar, e a sua Grande Suíte que fica no último andar. É a maior suíte de todo aquele castelo.
Heres: Mal posso esperar para conhecer o Rei. Ele me ajudou muito sabe. Se não fosse ele, estaria mendigando nas ruas deste lugar.
Segrel Joca: O Rei algumas vezes dar os seus ares de benevolência, no entanto ele não enxerga bem ou sequer ver os almejos do seu povo. Aqui em Ventana, muitas pessoas comem pouco ou fazem mal um almoço e jantar de qualidade. Os servos e a classe popular por vezes sofrem com doenças oportunistas, ou com o alto preço dos alimentos. Fora isso ainda tem esse monte de Leis Rígidas que Vossa Majestade nos obriga a seguir. Enfim... o apelido de "Rei Cego" lhe caiu bem, por não enxergar os problemas sociais de seu povo carente!
Heres: Olha eu sou de familia nobre, mas reconheço que existam muitos camponeses, plebeus, servos em situação crítica. Espero que um dia o Rei Abud possa abrir os olhos pra estas pessoas!
Segrel Joca: Eu, por vezes, tento abrir os olhos do Rei por ser muito seu amigo, só que ele é muito cabeça dura e nunca me escuta. Enfim... melhor não insistir demais né... afinal, não é uma boa ideia deixar Vossa Majestade em ira!
Heres: Nem em sonhos... o Rei Abud em ira seria capaz de converter um ciclone violento e atirar quem lhe afrontasse dentro dele!
Segrel Joca: Exatamente, melhor nunca afrontar a Vossa Realeza. Faça tudo que ele lhe pedir, sem resistência. Não queira nem sonhar em deixá-lo furioso. Bem, vou para o meu quarto me deitar. Tô sem condições de ir a pé para o Castelo. Nos vemos por aí, Senhorita!
Heres: Também vou me retirar... Boa Noite, Senhor Joca!
Joca se retira daquela mesa e minutos depois a moça se retira pensativa no que o segrel havia lhe falado.
Cena 8/Dimensão Paralela/Floresta Negra/Loja de Yuna/Sala Privé/Madrugada
Yuna: Meu Rei, creio que já meditaste o suficiente. Agora tome mais uma taça do vinho com sangue de cordeiro. Beba tudo de uma vez só!
Rei Abud: Glup! GLUP! GLUP! GLUP!
Yuna: Perfeito Abudzinho... a sua alma está quase limpa...
Rei Abud: Oh céus! Hehehe... blup! Acho que tô bêbado... blup! Blup!
Yuna molha a cabeça do Rei com o sangue de cordeiro e joga varias porções de água sobre esta parte do corpo dele.
Yuna: Respire profundamente e solte o ar pela boca...
Rei Abud: Huuuuuuummmpf... boooooooooh... eeeeeehhh! Coisa boa! 🥴
Yuna: Agora mergulhe debaixo da água sagrada e segure o ar até não suportar!
Rei Abud: Droga! Essa é a pior parte... bem lá vai... huuuuuuuuumpf! 🥴😪
Tchibum! (Imersão)
Rei Abud: (Borbulhos!)
Yuna: Vamos lá! Meu Reizinho... aguente firme, você precisa se purificar das energias malignas do mundo e de sua relíquia.
(...) 2 minutos depois!
Rei Abud: Arggghhh! (Respiração Ofegante)
Yuna: Você tem um folego muito bom, ein meu lindinho!
Rei Abud: Eeeeh sim! Tudo por você minha Deusa. Tô com muita vontade de te beijar e de matar esse desejo da carne aqui dentro de mim!
Yuna: Concentre-se Abud... repita o processo mais 5 vezes. Vamos lá! Mergulhe novamente!
Rei Abud: Humppppppf! ( Abud submerge novamente dentro do ofurô)
Yuna: Vamos Lá! Você consegue Lindinho...
Corta para a próxima cena!
Cena 9/Desconhecido/Reino de Ventana/Feira dos Ventos/ 6 vassouras/ Manhã
Narrador: Amanhece um novo dia em Ventana, e todos do Reino se preparam para mais um cotidiano árduo de trabalho na Feira dos Ventos, apesar das dificuldades, a população sempre mantinha a esperança de dias melhores. Mesmo com a indiferença cega do Rei, todos dali sempre procuravam a felicidade nas pequenas coisas da vida. No comércio 6 vassouras, o clima era de entusiasmo, graças a positividade de Madame Rosemary!
Madame Rosemary: Muito bem garçons! Hoje vamos dar uma limpeza geral neste estabelecimento. O mau cheiro tem predominado esses dias por aqui. E vocês sabem né... o Rei Abud vez ou outra vem por aqui e se tem uma coisa que ele preza é pela higiene.
Garçom 1: Já dividimos o serviço madame. Eu fico com o andar de baixo e o meu amigo fica no andar de cima. Então... AO TRABALHO!!!
Garçom 2: Tô preparado! Vumboraa!
Madame Rosemary: É desse clima que eu gosto. Trabalho é algo dignificante e estimulante a todos. E como diria o REI ABUD... Nada melhor que uma boa dose de trabalho duro, para esquecer a melancolia do dia.
Senhor Juarez: Com Licença, Madame Rosemary! Bom Dia! Vim aqui para lhe entregar pessoalmente os legumes que a Senhora havia me pedido ontem. Estão fresquinhos!
Madame Rosemary: Oh! Senhor Juarez, muito obrigada por teres trago as minhas mercadorias. Preciso muito delas para me preparar os petiscos do meu barzinho.
Senhor Juarez: A clientela tem aumentado bastante né. No meu Armazém, tenho tido uma boa alta de clientes. As chuvas caíram num excelente momento do ano. As colheitas dos feudos estão em alta e o preço da comida tende a cair. Isso é bom para todos.
Madame Rosemary: Bem... tem algumas pessoas que ainda tem dificuldades em ter uma mesa farta. Mas certamente, o Rei deve estar vendo algo para atender o melhor possível a estas pessoas, as classes mais populares.
Senhor Juarez: Certamente Madame! Agora vou retornar para o meu armazém. Tenho de abrí-lo logo. Hoje quero fazer uma boa venda! Até mais...
Madame Rosemary: Tchau Tchau Querido!
O Senhor Juarez sai do recinto e Madame Rosemary prepara os legumes para fazer seus petiscos e vender no 6 vassouras.
Cena 10/Desconhecido/Reino de Ventana/Castelo de Ventana/Cozinha Real/Manhã
Enquanto isso na cozinha real...
Cozinheiro Pierre: Pessoal, hoje vamos preparar uma carne de carneiro assada. A pedido do Conde Hans. Ele disse que este animal traz bastante sorte para o Reino.
Servos: Sim, Senhor Pierre!
Cozinheiro Pierre: Ao trabalho rapazes! Temos uma esplendorosa ceia de almoço para preparar!
Mordomo Menta: Mais um dia daqueles nos quais o Rei Aloprado resolve se ausentar. Certamente deve estar bêbado em algum terreno baldio daqui do reino. Aquele ali não abre mão de uma cerveja amanteigada. Bêbado ridículo!
Cozinheiro Pierre: Inclusive ontem a noite fui até o 6 vassouras comprar uma garrafa desta cerveja. Quero usá-la como tempêro desta carne de carneiro. Receio que o sabor ficará incrível e agradará a Vossa Majestade!
Mordomo Menta: Que tolice... estragar uma carne tão saborosa como a de carneiro por conta dos vícios deste Rei... É o cúmulo mesmo!
Cozinheiro Pierre: Estou apenas resguardando o paladar do Rei. Mas garanto ao senhor de que esta carne ficará divina e gloriosa.
Mordomo Menta: Que seja! Vou levar as frutas. Creio que o Conde queira tomar um bom café. Se bem que, eu escutei gemidos durante a madrugada... creio que ele dormiu com alguma das sacerdotisas. Licença!
O mordomo indignado se retira da cozinha para montar a mesa do café-da-manhã.
Cena 11/Desconhecido/Reino De Ventana/Castelo de Ventana/Aposentos do Conde Hans/Manhã
Hans e Rosalba passaram a noite fazendo amor e amanheceu o dia e ambos estavam enrolados em um lençol na cama de casal do Conde.
Hans: Aaaaah! Minha ninfetinha dos céus, esta noite de amor foi realmente incrível. Foi um dos melhores gozos que eu já senti em toda minha vida. Tu és uma cortesã cheia de dotes surpreendentes, Rosalba!
Rosalba: Passar a noite satisfazendo os seus desejos é como estar em um sonho de amor, Vossa Senhoria. Meu amor por você cresce a cada dia.
Hans dá um tapinha nas nádegas da moça.
Hans: Tua beleza me deixa maluco, mulher! Bem que o primo falou que deitar com você, é como deitar com uma anja inocente. Tua carne exala um perfume arrebatador. Tu deixas qualquer homem puro no mar do pecado carnal. Me beija agora sua ninfetinha, eu desejo chupar o mel desses teus lábios doces.
Rosalba: Com certeza, meu Amor... Muaaaah! Muaaaaah! (Beijo Ardente)
Hans: Vem cá! Minha Deusa do Prazer! Vou te deixar bem molhadinha! Arggggh! Muaaah! Muaaah! Muaaah! Muaaaaaah!
(Hans beija com força os lábios de Rosalba e em seguida beija o seu pescoço)
Rosalba: Oh Conde! Você vai mesmo me deixar toda molhadinha, seu Lindo! Uh!!!
Hans: Certamente que sim, minha Ninfa da Paixão... Vou te dar todo prazer que você merece. Nem o primo deve ter conseguido tamanha façanha.
Rosalba: Eu sou a sacerdotisa de seu primo, mas certamente sou mais louca de tesão por você, meu amorzinho. Te adoro!
Hans: Eu também te adoro mulher... um dia quem sabe eu não convença o primo a te libertar das correntes dele sobre você. Quero você só pra mim!
Rosalba: O Rei Abud retirou a minha virgindade, mas é você quem me deixa nos céus... Conde! Oh! Oh! Oh!
Hans: Você já está toda molhadinha. Só eu consigo te levar no ápice do tesão. OHHH! Que sensação boa esse gozo... Ahhhh! Que delícia de mulher és tu, Rosalba!
Rosalba: Sim... eu já estou toda molhada meu Amor! Foi bom demais... Muah! Muah!
Hans: Muah! Vou te libertar das amarras do meu primo, Rosalba... e um dia eu serei feliz junto de você. Perdi minha primeira mulher, no entanto você me fez renascer das cinzas. Agora descanse um pouco... vou tomar um banho e depois preparar uma lista de pendências para o primo.
Rosalba: Tudo bem, Amor! Muah!
Hans: Até mais, meu Amor!
Hans vai para o banheiro tomar um bom banho e se higienizar, enquanto Rosalba dorme em sua cama e Toc Toc continua a dormir com sono pesado, em uma das almofadas do cômodo.
Cena 12/Dimensão Paralela/Floresta Negra/Loja de Yuna/ Sala Privé/Manhã
Narrador: Depois do Rei Abud repetir o ritual das imersões várias vezes, Yuna resolve se juntar a ele dentro do ofurô e ambos curtem alguns beijos na boca.
Yuna: Muito bem Abudzinho! Tu já terminaste de fazer o teu ritual... agora vem a parte que você tanto deseja...
Rei Abud: Arrrghhh! Estou esgotado, no entanto, mal posso esperar por este momento.
Yuna: Opa! A água está bem quentinha... deve ser o calor do seu corpinho fervendo essa água!
Rei Abud: Exato! E agora me deixe roubar um beijo dessa sua boca gostosa! MUAHHH! MINHA DEUSA DA BELEZA... EU TE AMO DEMAIS, YUNA!
Yuna: Muaaah! Muah! Seus lábios são tão macios, Vossa Majestade... És um homem de muitos dotes, meu menino!
Rei Abud: Um dos meus maiores dotes se encontra em meus membros inferiores! Hehehehe blup! Blup! Que tesão brabo...
Yuna: Muah! Maluquinho como sempre ein Vossa Realeza! Muaaah!
Rei Abud: Yuna! Por favor! Deixa eu consumir a nossa relação em sua cama. Desde a primeira vez que te conheci, eu sentia um tesão em ti. O meu Pai me disse para eu ser o seu humilde servo, e assim o fiz. Só que você ao mesmo tempo, me desperta sentimentos incríveis!
Yuna: Tudo ao seu tempo meu Lindo... Tudo ao seu tempo... um dia ainda consumiremos juntos a nossa relação carnal. Por enquanto, vamos ficar apenas trocando estes beijos ardentes!
Rei Abud: Ah Yuna... tu me deixas maluco, mulher! Tu sabes bem que eu me apaixono por mulheres de seu perfil... Lindas e Difíceis. Quero que você seja minha qualquer dia desses... HEHEHEHEHE! 😈😏
Abud tenta avançar o sinal pegando nos seios de Yuna, mas imediatamente a Bruxa retira as suas mãos deles.
Yuna: Ops! Nada de avançar o sinal Abudzinho...
Rei Abud: Oh céus! Por favor Yuna... me deixe tocar estes seus volumosos seios lisos... Muah!
Yuna: Nem pensar, meu Lindo! Tudo ao seu tempo...
Rei Abud: Huuuuumpf! TUDO BEM MESTRA!
Yuna: Muah! Não fique igual um menino birrento, meu amor, uma boa relação carnal prazerosa é aquela feita em etapas. Um dia você ainda me terá por inteira!
Rei Abud: É tudo que eu mais quero na vida, minha Deusa da Paixão, TE AMO YUNA, MUAAAAHHHH!
Yuna: Posso sentir o seu corpinho mais leve e purificado. Vamos curtir mais uns minutinhos aqui no ofurô e depois iremos nos reunir em minha sala de estar, preciso te lembrar sobre alguns termos do nosso contrato.
Rei Abud: Claro que sim, minha Deusa! Muah! Muah! Te Amo por demais... Muah! 😚😙❣😈😍🥰☺
Narrador: Yuna e Abud continuam a se beijar ardentemente naquele ofurô. O nosso Rei Cego estava sedento de desejo sexual pela Bruxa das Dimensões, no entanto, Yuna também era uma mulher misteriosa e tinha lá os seus segredos. Isto era algo que atrapalhava os desejos de Abud sobre a moça, mesmo este imaginando que essas entraves pessoais da Feiticeira eram algo resguardado somente a própria e mais ninguém. A vida de Vossa Realeza era um caminho tortuoso e que está prestes a sofrer alguns abalos. O seu destino já estava sendo traçado para mais um desafio daqueles. Tudo a seu devido tempo...
FIM DO CAPÍTULO!
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